Resumo:
A resposta germinativa de sementes submetidas à condição de estresses artificiais são ferramentas para um melhor entendimento da capacidade de sobrevivência e adaptação das espécies em condições de estresses naturais. Diante disso, o objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito do condicionamento fisiológico na germinação de sementes, quebra de dormência e comprimento de plântulas de Urochloa brizantha sob condições de restrição hídrica e estresse salino. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial (3 x 6), sendo três condições de germinação (água, restrição hídrica com PEG e salinidade com NaCl) e 6 tratamentos que constituíram as cinco soluções condicionantes (água destilada, nitrato de potássio, espermidina, giberelina e nitroprussiato de sódio) mais um controle (semente não condicionada). Determinou-se: teor de água após condicionamento (antes da secagem) e após a secagem das sementes; germinação aos sete e aos vinte e um dias após a semeadura; índice de velocidade de germinação; viabilidade pelo teste de tetrazólio das sementes remanescentes do teste de germinação; e comprimento de plântulas. O condicionamento fisiológico é eficiente em minimizar os efeitos negativos da restrição hídrica e salinidade. Com a utilização de nitroprussiato de sódio no condicionamento ocorre menor porcentagem de sementes dormentes e maior germinação, vigor e desenvolvimento de plantas.
Termos para indexação:
braquiária; nitroprussiato de sódio; espermidina; estresse hídrico; estresse salino