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Ácido salicílico: modificações fisiológicas e bioquímicas em sementes e plântulas de milho submetidas ao estresse salino

Diversas espécies apresentam limitações no desenvolvimento em solos salinos, entretanto, em situações de estresse, o ácido salicílico (AS) pode apresentar função antioxidante. Portanto, objetivou-se analisar modificações fisiológicas em sementes e plântulas de milho tratadas com AS e germinadas em cloreto de sódio, além das respostas do sistema antioxidante em plântulas. As sementes foram embebidas durante 60 minutos em soluções de AS (zero e 1 mM) e colocadas para germinar nas concentrações de NaCl (zero; 30; 90 e 180 mM), sendo avaliadas quanto a germinação, índice de velocidade de germinação, crescimento inicial e atividade de enzimas antioxidantes das plântulas. Para a condutividade elétrica, as sementes foram embebidas em mistura das soluções de NaCl e AS. O AS minimizou os danos causados pela salinização na germinação, que foi prejudicada a partir de 90 mM de NaCl, na ausência de AS. O crescimento inicial foi prejudicado com o aumento das concentrações salinas, enquanto a condutividade elétrica apresentou menor lixiviação de solutos na presença do AS. Houve aumento na atividade das enzimas antioxidantes até 30 mM de NaCl com posterior redução. O AS mantêm a germinação das sementes de milho acima de 90 mM de NaCl, porém, de maneira geral, não é eficiente para garantir o vigor das plântulas.

Zea mays; enzimas antioxidantes; NaCl; viabilidade de sementes; crescimento de plântulas


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