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Abordagem tecnológica da classificação morfofuncional de plântulas de 50 espécies florestais brasileiras

A abordagem tecnológica da classificação morfofuncional de plântulas de espécies florestais define as estruturas essenciais na avaliação do teste de germinação e identifica alterações nessas estruturas que sugerem anormalidades. Assim, foi objetivo associar a classificação morfofuncional de plântulas ao teste de germinação usando métodos oficiais para 50 espécies florestais dos Biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. A classificação morfofuncional e as anormalidades foram definidas a partir de plântulas obtidas em 232 pré-testes de germinação com 1.160 amostras, que foram formadas para cada espécie, com sementes coletadas em distintos locais e com, no mínimo, três níveis de vigor. O tipo de germinação phanero-epigeal com epicótilo não desenvolvido predominou entre as espécies (84%). Comum nas plântulas com germinação hipógea, o desenvolvimento do epicótilo ocorreu apenas em plântulas de Anadenanthera colubrina e Erythrina speciosa, ambas com germinação epígea. Pela necessidade de suprir e sustentar a grande massa produzida no seu longo ciclo de vida, a presença da raiz primária foi considerada essencial para a classificação de plântula normal dessas espécies florestais. A raiz primária enovelada, atrofiada, necrosada, bifurcada, retida no tegumento ou nas estruturas do fruto foram as principais anormalidades do sistema radicular. Danos na parte aérea das plântulas foram pouco frequentes.

plântulas anormais; germinação epigeal; germinação hipogeal; espécie tropical


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