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Germinação de sementes de Eugenia brasiliensis, E. involucrata, E. pyriformis e E. uniflora (Myrtaceae) submetidas a condição de déficit hídrico

Resumo:

Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a tolerância ao déficit hídrico de sementes de Eugenia brasiliensis Lam., E. involucrata DC, E. pyriformis Camb. e E. uniflora L. (Myrtaceae). As sementes foram colocadas para germinar em soluções de polietilenoglicol 6000 com diferentes potenciais osmóticos (0,0, -0,5, -1,0, -1,5, -2,0, -3,0, -4,0 e -5,0 MPa). Elas também foram postas em bandejas contendo areia como substrato, com reposição de água em diferentes períodos, por até 34 dias. Também foi avaliada a capacidade das sementes passarem por déficits hídricos e germinarem quando houvesse disponibilidade hídrica. Em geral, as sementes de Eugenia spp. foram capazes de germinar em até -1,5 MPa. Em potenciais hídricos menores que 0,0 MPa, houve atraso no início da germinação e maior distribuição ao longo do tempo. Nas bandejas, a restrição hídrica de até 16 dias ainda permitiu o desenvolvimento de plântulas normais. Sementes de Eugenia spp. mostraram-se muito tolerantes aos déficits hídricos, tanto em relação à intensidade quanto à duração, assim garantindo o desenvolvimento das plântulas e a propagação das espécies.

Termos para indexação:
resistência à seca; restrição hídrica

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