Resumo:
A qualidade da semente produzida é o reflexo do manejo empregado e das condições ambientais durante o cultivo. Objetivou-se avaliar o potencial fisiológico e a sanidade de sementes de soja produzidas em sistema orgânico e convencional. Foram testados os genótipos UEL 110 e 122, BRS 257 e 284, nos manejos orgânico e convencional em delineamento de blocos casualizados. Foram avaliados o teor de água, peso de mil sementes (PMS), germinação (G) e primeira contagem (PCG), tetrazólio (TZ), classificação, comprimento e massa seca de plântulas e sanidade. Realizou-se análise de variância separadamente para manejo, seguida da análise conjunta. Quando significativo aplicou-se teste de Tukey (p<0,05). Realizou-se análise multivariada, utilizando o software R. Não houve significância entre genótipos e sistemas de manejo. Para sistemas de manejo, o convencional se desempenhou positivamente para as características PMS, G, TZ, PCG, classificação, comprimento e massa seca de raiz das plântulas, além da sanidade. Os genótipos UEL obtiveram maior PMS, UEL 110 menor germinação, BRS 257 menor número de sementes não germinadas e maior infestação por Cladosporium spp. As sementes produzidas sob manejo orgânico apresentam maior peso e menor infestação por contaminantes, enquanto o manejo convencional produz sementes de melhor qualidade fisiológica e menor contaminação de Phomopsis e bactérias. O genótipo BRS 257 pode ter sementes multiplicadas nos manejos orgânico e convencional.
Termos para indexação:
Glycine max; germinação; vigor; patologia de sementes