Antunes et al. (2010) |
Transversal Duque de Caxias, RJ; 2005 |
n = 384 6 a 30 meses |
Recordatório de 24 h (2 dias) |
Consumo abaixo das recomendações de hortaliças e lácteos. Quanto maior o grau de insegurança alimentar, menor o consumo de proteínas e ferro. |
Azevedo et al. (2010) |
Transversal Recife, PE; 2007 |
n = 344 24 a 60 meses |
Pesagem direta + recordatório de 24h (2 aplicações em 20% das crianças) |
Consumo mediano de vitamina A superior a EAR por crianças de 24 a 47 meses e maiores de 47 meses. |
Barbosa et al. (2006) |
Longitudinal Ilha de Paquetá, RJ; 2003 |
n = 20 2 a 3 anos |
Avaliação inicial por história dietética e, após 6 meses, por pesagem direta dos alimentos e registro alimentar (2 dias) |
Após 6 meses de permanência na creche, maior número de crianças atingiu a recomendação para: carne (55 para 80%), gordura (45 para 55%) e fruta (20 para 85%). O percentual do grupo dos cereais permaneceu inalterado (20%) e do leite diminuiu (45 para 35%). Nenhuma criança atingiu a recomendação para o consumo de legumes. |
Beinner et al. (2010) |
Longitudinal Diamantina, MG; 2006 |
n = 176 6 a 24 meses |
Registro alimentar(3 dias) |
A média do consumo dietético de zinco foi superior às recomendações. 30,6% das crianças ingeriram quantidade de Zn abaixo da EAR e 19,4%, valor superior a UL. |
Bernardi et al. (2011) |
Transversal Caxias do Sul, RS; 2007 |
n = 362 2 a 6 anos |
Pesagem direta + registro alimentar (1 dia) |
56,5% da ingestão alimentar diária de ferro foram fornecidos pela escola; 62,7% da ingestão diária de cálcio, 55,3% da ingestão de vitamina A e 51,4% da ingestão de zinco foram fornecidos pelo domicílio. Crianças da escola particulares tiveram maior consumo de ferro e vitamina A; na escola pública houve maior consumo de zinco e cálcio. Pelos registros domiciliares 86,8% das crianças consumiram refeições lácteas. |
Bueno et al. (2013) |
Transversal Multicêntrico (9 cidades brasileiras); 2007 |
n = 3.058 2 a 6 anos |
Pesagem direta + registro alimentar (1 dia) |
A ingestão média de gorduras por crianças de 2 a 3 anos foi inferior ao percentual energético recomendado. Consumo superior de sódio e gordura saturada por 90% e 30% das crianças, respectivamente. |
Caetano et al. (2010) |
Longitudinal Curitiba, São Paulo e Recife; 2005 |
n = 179 4 a 12 meses |
Registro alimentar (7 dias) |
Elevada frequência de consumo semanal de alimentos industrializados, refrigerantes e sucos artificiais. Elevada inadequação quantitativa de micronutrientes: zinco (75%), ferro (45%), vitamina A (38%), cálcio (15%). |
Castro et al. (2009) |
Transversal Assis Brasil e Acrelândia, AC; 2003 |
n = 69 0 a 24 meses |
Dia alimentar habitual |
Alta ingestão de carboidratos e leite de vaca. Consumo irregular de frutas, vegetais, feijões e carne. Consumo acima e abaixo das recomendações para proteínas e ferro, respectivamente, em todas as faixas etárias: |
Cavalcante et al. (2006) |
Transversal Viçosa, MG; 2003-2004 |
n = 174 12 a 35 meses |
Recordatório 24 horas + Questionário de frequência alimentar (1 dia) |
Prevalências de inadequação: vitamina A (36,8%), ferro (13,2%) e zinco e (99,4%). Consumo abaixo do recomendado para lipídeos. |
Costa et al. (2011) |
Transversal Gameleira- PE e São João do Tigre-PB; 2005 |
n = 445 0 a 23 meses |
Recordatório de 24 horas |
Energia, macro e micronutrientes acima das recomendações, exceto: vitamina A (crianças de 7-11 meses) apresentaram valores medianos abaixo da AI; ferro abaixo e zinco e cálcio acima das referências em todas as faixas etárias. |
Domene et al. (2006) |
Transversal Campinas, SP |
n = 94 2 a 6 anos |
Pesagem direta + recordatório 24h |
Menor consumo de legumes e frutas, cereais e gorduras. Maior consumo de alimentos fontes de proteína (carnes, lácteos e leguminosas), ricos em açúcares e gordura saturada. |
Fernandes et al. (2005) |
Transversal Recife, PE; 1997 - 1999 |
n = 311 6 a 59 meses |
Pesagem direta + recordatório 24h |
78% das crianças apresentaram adequação de vitamina A. Maior proporção de consumo de vitamina A de origem animal (58%). |
Fidelis et al. (2007) |
Transversal Pernambuco: Região metropolitana do Recife, Interior urbano e Interior rural; 1997 |
n = 948 0 a 5 anos |
Recordatório de 24 horas |
Déficit de energia e excesso de proteínas foram elevados em todas as faixas etárias e áreas geográficas. Elevada ocorrência de inadequação de ferro e zinco em diferentes faixas etárias. |
Garcia et al. (2011) |
Transversal Acrelândia, AC; 2007 - 2008 |
n = 164 (127 com inquérito) 6 a 24 meses |
Dia alimentar habitual |
Ingestão abaixo das recomendações de vitamina A (42%), zinco (46%) e ferro (71%). Baixo consumo de frutas, hortaliças e carnes; consumo excessivo de leite de vaca e mingau. |
Levy-Costa, Monteiro (2004) |
Transversal São Paulo, SP; 1995-1996 |
n = 1280 (598 com inquérito) 0 a 59 meses |
Recordatório de 24 horas |
Observou-se que 1,1 mg/1.000 calorias de ferro encontra-se na forma heme e 4,3 mg/1.000 calorias na forma não heme. |
Menezes et al. (2007) |
Transversal Pernambuco: região metropolitana do Recife, interior urbano e interior rural (1997) |
n = 948 0 a 60 meses |
Recordatório de 24 horas |
Elevada ocorrência de inadequação energética, principalmente nas faixas etárias de 48-60 meses e 0-6 meses. Consumo de proteína superior às recomendações, em todas as faixas etárias. |
Oliveira et al. (2005) |
Transversal Salvador, BA; 1996 |
n = 724 0 a 24 meses |
Recordatório de 24 horas |
Consumo médio de energia e proteína superior à recomendação para todos os grupos etários. Os carboidratos contribuíram com o maior percentual no valor energético total da dieta e esse percentual aumenta com a idade, enquanto a contribuição dos lipídios diminui. |
Oliveira et al. (2006) |
Transversal Pernambuco: região metropolitana do Recife, interior urbano e interior rural (1997) |
n = 746 6 a 59 meses |
Recordatório de 24 horas |
Elevado consumo de leite de vaca (88,9%), especialmente o leite em pó integral (47,8%) e leite fluido (24,1%). Apenas 7,5% das crianças consumiam leite modificado ou fórmula infantil. |
Portella et al. (2010) |
Transversal Belém, PA; 2005-2006 |
78 amostras de alimentos 6 a 18 meses |
Recordatório de 24 h (dois) + Análise química dos alimentos |
Todas as amostras analisadas apresentaram quantidade de ferro abaixo do mínimo recomendado. Excesso de sódio foi constatado em 89,2 e 31,7% das amostras dos grupos de baixo e alto nível socioeconômico, respectivamente. |
Rauber et al. (2013) |
Longitudinal São Leopoldo, RS/; 2001-2002 |
n = 345 3 a 4 anos |
Recordatório de 24 h (dois) |
Apenas 9,6% das crianças tiveram um bom padrão de dieta. Variedade da dieta e consumo de leite foi maior, e consumo de gordura total e saturada foi menor, entre aquelas crianças que as mães tinham maior escolaridade. |
Salles-Costa et al. (2010) |
Transversal Rio de Janeiro - Região metropolitana; 2005 |
n = 383 6 a 30 meses |
Recordatório de 24 h (dois) |
Idade e insegurança alimentar influenciaram a média das porções dos grupos de alimentos consumidos pelas crianças. A razão de variância foi maior para os grupos com moderada a grave insegurança alimentar do que aqueles com a segurança alimentar; principalmente para a proteína em crianças de 6 a 17 meses e carboidratos para as de 18 a 30 meses. |
Vítolo et al. (2007) |
Longitudinal São Leopoldo, RS; 2001-2002 |
n = 369 < 1 ano |
Recordatório de 24 horas |
O consumo de carne entre as crianças de 12 a 16 meses mostrou-se presente em 78,4% dos inquéritos, porém a porção consumida foi insuficiente. Maiores ingestões de ferro e vitamina C se associaram à ausência de anemia. |
Vítolo et al. (2010) |
Longitudinal São Leopoldo, RS; 2001-2002 |
n = 345 3 a 4 anos |
Recordatório de 24 horas (dois) |
Aconselhamento dietético das mães no primeiro ano de vida se associou a melhor qualidade da dieta aos 3-4 anos. Maior número de porções consumidas de vegetais e frutas e a maior variedade da dieta foi observado no grupo intervenção; além de menor consumo de colesterol. Os grupos não diferiram quanto ao consumo de carne, leite, sódio e gordura. |