RESUMO
OBJETIVOS:
Investigar o risco de resultados perinatais adversos em mulheres ≥ 41 anos relativamente àquelas com idade 21-34.
MÉTODOS:
Cerca de 8,5 milhões de registros de nascimentos únicos em hospitais brasileiros no período 2004-2009 foram investigados. Odds ratios foram estimados para nascimentos prematuros e pós-termo, baixos índices de Apgar no 1° e 5° minutos, asfixia, baixo peso ao nascer e macrossomia.
RESULTADOS:
Para as mulheres grávidas ≥ 41, aumento de riscos foram identificados para nascimentos prematuros, partos pós-termo (com exceção de primíparas com escolaridade ≥ 12 anos) e baixo peso ao nascer. Relativamente a mulheres mais velhas vs. mais jovens, maiores níveis de escolaridade garantem riscos semelhantes de baixo índice de Apgar no 1° minuto (para primíparas e nascimentos a termo), de baixo índice de Apgar no 5° minuto (para nascimentos a termo), de macrossomia (para não primíparas) e de asfixia.
CONCLUSÃO:
Em geral, mães mais velhas estão sob maiores riscos de desfechos perinatais adversos, mas esses são minimizados ou eliminados a depender da idade gestacional, da paridade e, em especial, da escolaridade da gestante.
Palavras-chave:
Idade materna; Resultado perinatal adverso; Fator de risco; Nível de escolaridade