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Resultados perinatais adversos em mulheres com idade materna avançada: estudo transversal com nascimentos brasileiros Como citar este artigo: Almeida NK, Almeida RM, Pedreira CE. Adverse perinatal outcomes for advanced maternal age: a cross-sectional study of Brazilian births. J Pediatr (Rio J). 2015;91:493-8.

RESUMO

OBJETIVOS:

Investigar o risco de resultados perinatais adversos em mulheres ≥ 41 anos relativamente àquelas com idade 21-34.

MÉTODOS:

Cerca de 8,5 milhões de registros de nascimentos únicos em hospitais brasileiros no período 2004-2009 foram investigados. Odds ratios foram estimados para nascimentos prematuros e pós-termo, baixos índices de Apgar no 1° e 5° minutos, asfixia, baixo peso ao nascer e macrossomia.

RESULTADOS:

Para as mulheres grávidas ≥ 41, aumento de riscos foram identificados para nascimentos prematuros, partos pós-termo (com exceção de primíparas com escolaridade ≥ 12 anos) e baixo peso ao nascer. Relativamente a mulheres mais velhas vs. mais jovens, maiores níveis de escolaridade garantem riscos semelhantes de baixo índice de Apgar no 1° minuto (para primíparas e nascimentos a termo), de baixo índice de Apgar no 5° minuto (para nascimentos a termo), de macrossomia (para não primíparas) e de asfixia.

CONCLUSÃO:

Em geral, mães mais velhas estão sob maiores riscos de desfechos perinatais adversos, mas esses são minimizados ou eliminados a depender da idade gestacional, da paridade e, em especial, da escolaridade da gestante.

Palavras-chave:
Idade materna; Resultado perinatal adverso; Fator de risco; Nível de escolaridade

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