Resumo
Objetivo:
Investigar a expressão diferencial das isoformas da linfopoietina estromal tímica, curta e longa, e discernir suas implicações biológicas na gastroenterite eosinofílica.
Métodos:
Avaliamos a expressão das isoformas da linfopoietina estromal tímica e suas duas isoformas através da técnica RT-PCR quantitativa em tecidos de controles saudáveis (n = 24) e pacientes com gastroenterite eosinofílica (n = 17).
Resultados:
Demonstramos que o RNAm das isoformas da linfopoietina estromal tímica estava significativamente reduzido na gastroenterite eosinofílica em comparação com os controles saudáveis (p < 0,0001). Também descobrimos uma quantidade significativamente menor de RNAm das isoformas da linfopoietina estromal tímica curta na gastroenterite eosinofílica em comparação com os controles (p < 0,05) e uma quantidade significativamente maior de RNAm das isoformas da linfopoietina estromal tímica longa na gastroenterite eosinofílica em comparação com os controles (p < 0,05). O pico da contagem eosinofílica está correlacionado positiva e significativamente com a expressão do RNAm das isoformas da linfopoietina estromal tímica longa na mucosa gastrointestinal de pacientes com gastroenterite eosinofílica (rs = 0,623, p < 0,005), enquanto o pico de contagem eosinofílica está negativa e significativamente correlacionado com a expressão do RNAm das isoformas da linfopoietina estromal tímica curta na mucosa gastrointestinal de pacientes com gastroenterite eosinofílica (rs = -0,4474, p < 0,05).
Conclusões:
A expressão anormal das isoformas da linfopoietina estromal tímica na mucosa pode contribuir para o dano da mucosa gastrointestinal na gastroenterite eosinofílica.
PALAVRAS-CHAVE
Gastroenterite eosinofílica; Isoformas; Linfopoietina estromal tímica longa; Linfopoietina estromal tímica curta; Linfopoietina estromal tímica