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A ALTURA DA QUEDA É INFLUENIADA PELA ALTURA DA CAIXA, MAS NÃO PELA ESTATURA INDIVIDIAUL DURANTE OS SALTOS EM PROFUNDIDADE

RESUMO

O desempenho do salto em profundidade (SP) é um aspecto importante em muitos esportes. A carga ideal de treinamento de SP é comumente prescrita através da altura da caixa da qual os indivíduos devem cair. No entanto, estudos relataram diferenças entre alturas de queda reais (calculadas) e alturas de caixas, o que pode afetar a qualidade da prescrição da carga de treinamento de SP. Outros aspectos, como a estatura individual, também podem afetar as diferenças entre as alturas de queda calculadas e as alturas da caixa. Este estudo teve como objetivos 1) investigar a diferença entre alturas de queda calculadas e alturas de caixas em diferentes alturas de caixas e 2) verificar a influência da estatura na diferença entre alturas de queda calculadas e alturas de caixas. Vinte e dois indivíduos realizaram SPs de diferentes alturas de caixa e aterrissaram em uma plataforma de força. A altura calculada de queda foi diferente da altura da caixa para todas as alturas da caixa. A diferença entre a altura de queda calculada e a altura da caixa aumentou significativamente à medida que a altura da caixa aumentou. A estatura individual não influenciou a diferença entre alturas de queda calculadas e alturas de caixas. Podemos concluir que as alturas das caixas são significativamente diferentes das alturas de queda calculadas. Essas diferenças aumentam à medida que a altura da caixa aumenta, isto é, um aumento na diferença de aproximadamente 2 cm a cada 10 cm de aumento na altura da caixa. Portanto, parece que os treinadores podem usar os mesmos procedimentos para prescrever a carga de treinamento de SP para indivíduos de diferentes alturas.

Palavras-chave:
Altura da queda; Salto em profundidade; Treinamento pliométrico; Estatura

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