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Diferenças entre polidioxanona e poliglactina em anastomoses intestinais - estudo comparativo de anastomoses intestinais

RESUMO

Introdução:

Anastomose intestinal é uma prática cirúrgica constantemente realizada pelos cirurgiões em todo o mundo. Quando a opção é a anastomose manual - um procedimento ainda amplamente empregado, graças a seu baixo custo - coloca-se o problema de saber qual é o melhor material a ser aplicado.

Objetivo:

Comparar fios de polidioxanona e poliglactina quanto à cicatrização e resistência à tração em anastomoses intestinais em ratos.

Método:

Utilizamos 25 ratos Wistar; depois da anestesia, foi realizada laparotomia nos grupos A e B (10 ratos cada), com transecção do íleo a 5 e 10 centímetros proximalmente à válvula ileocecal; no grupo A, a anastomose foi realizada com 4 suturas de mucosa separadas com uso de polidioxanona; no grupo B, a anastomose foi realizada com poliglactina; no grupo C (5 ratos), foi realizada apenas a laparotomia e manipulação do íleo. Transcorridos 21 dias, os ratos foram anestesiados e submetidos à eutanásia. Os espécimes foram enviados para estudo histopatológico e análise de resistência à tração. A análise estatística foi efetuada com a aplicação dos testes de Tukey e de t de Student, com significância de p < 0,05.

Resultados:

Os resultados demonstraram que, na análise de resistência à tração, não foram observadas diferenças significativas entre os materiais. A análise histológica revelou diferenças significativas entre padrões de cicatrização, em que polidioxanona causou menos fibrose versus poliglactina.

Conclusão:

Polidioxanona causou menos fibrose versus poliglactina em anastomoses intestinais realizadas em ratos.

Palavras-chave:
Anastomose cirúrgica; Polidioxanona; Poliglactina 910; Ratos; Intestino delgado

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