RESUMO
INTRODUÇÃO:
A detecção do papilomavírus humano (HPV) auxilia os tratamentos para pacientes que apresentam manifestações clínicas e limita as consequências futuras para os que apresentam infecções assintomáticas.
OBJETIVOS:
Avaliar a sensibilidade da reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção de HPV em diferentes amostras.
MATERIAL E MÉTODOS:
Quarenta e nove amostras de pacientes pediátricos foram obtidas por esfoliação da mucosa oral com uma escova estéril. O ácido desoxirribonucleico (DNA) dessas amostras foi utilizado para detecção de HPV por PCR convencional e PCR em tempo real (qPCR).
RESULTADOS:
Das 49 amostras, oito eram de pacientes clinicamente diagnosticados com papilomatose laríngea; porém, tanto na PCR convencional quanto na qPCR, apenas uma amostra apresentou amplificação do fragmento esperado.
DISCUSSÃO:
Esses resultados sugerem que o tipo de amostra, a metodologia empregada na coleta, a metodologia de extração empregada, a localização anatômica da lesão e os oligonucleotídeos utilizados influenciam fortemente a sensibilidade da detecção de HPV por PCR.
CONCLUSÃO:
Mais estudos são necessários para determinar as melhores técnicas de coleta e processamento das amostras a fim de que a detecção de HPV por PCR seja mais eficiente.
Unitermos:
papiloma; reação em cadeia da polimerase; primers do DNA; biópsia