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Polimorfismos nos genes da apolipoproteína E e do PAI-1 e não associação com as manifestações de acidente vascular cerebral e doença arterial periférica

RESUMO

Introdução:

A trombose arterial é considerada uma doença multifatorial, resultante da interação de fatores de risco genéticos e adquiridos.

Objetivos:

O objetivo deste estudo foi investigar a presença dos polimorfismos nos genes do inibidor da ativação do plasminogênio tipo 1 (PAI-1) e da apolipoproteína E (ApoE), bem como suas interações com níveis de PAI-1 e lipídios e perfis de apolipoproteína, respectivamente, além das frequências desses polimorfismos e sua associação com trombose.

Métodos:

Noventa e sete pacientes [48 com acidente vascular cerebral isquêmico arterial (AVC) e 49 com doença arterial periférica (DAP)], tratados no serviço médico de hematologia, foram incluídos neste estudo. Os polimorfismos também foram investigados em 201 indivíduos-controle. Os polimorfismos foram investigados por reação em cadeia da polimerase-fragmento de restrição polimorfismo (PCR-RFLP).

Resultados:

Para o polimorfismo PAI-1, havia 54,2% genótipos heterozigotos (HT) e 12,5% genótipos de homozigoto (HM) no grupo dos pacientes, e 52,7% genótipos HT e 21,3% genótipos HM nos grupos-controle. Para o polimorfismo da ApoE, havia 56,3% (ε3ε3), 6,3% (ε4ε4), 8,3% (ε2ε3), 4,2% (ε2ε4) e 24,9% (ε3ε4) nos pacientes, e 61,2% (ε3ε3), 4,5% (ε4ε4), 8% (ε2ε3), 4,5% (ε2ε4) e 21,8% (ε3ε4) nos controles.

Conclusão:

Nenhuma diferença significativa foi observada comparando pacientes e controles. Neste estudo, não foi encontrada associação entre a presença dos polimorfismos avaliados e a ocorrência de eventos trombóticos.

Unitermos:
trombose; apoenzimas; polimorfismo genético

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