RESUMO
Introdução:
Os analisadores automatizados hematológicos são capazes de realizar baixas contagens de plaquetas com precisão e exatidão. No entanto, esses analisadores podem produzir contagens erradas devido à presença de interferências. Dessa forma, métodos adicionais são necessários para confirmar as contagens de plaquetas, como esfregaço de sangue e uma contagem direta, utilizando a câmara de Neubauer.
Objetivo:
Validar a confiabilidade gerada pela estimativa do método G&S.
Material e método:
Cento e cinquenta contagens de plaquetas foram analisadas nos laboratórios de hematologia e emergência do Hospital Nacional Docente Madre-Niño San Bartolomé em Lima, Peru, por quatro metodologias: uma contagem óptica de plaquetas (PLTO), uma contagem indireta por esfregaço de sangue (Indireto) e duas contagens diretas (Direto e G&S). Estatísticas descritivas e inferenciais foram utilizadas para comparar os grupos.
Resultados:
Observou-se diferença significativa na distribuição das quatro metodologias e, após a aplicação da análise post-hoc, obteve-se semelhança entre os métodos PLTO e G&S. Além disso, os métodos Direto, G&S e Indireto mostraram correlação positiva com o método PLTO. O teste de Bland-Altman demonstrou que o método G&S apresentou alta concordância com o método PLTO.
Conclusão:
O método G&S é barato, fácil de executar e demonstrou confiabilidade estatística em relação à metodologia automatizada, sendo útil para confirmar baixas contagens de plaquetas após uma suspeita de erro pelo equipamento automatizado ou quando não se tem esse aparelho disponível para uso.
Unitermos:
contagem de plaquetas; plaquetas; estatísticas não paramétricas; correlação de dados; azul de metileno