RESUMO
Introdução:
No decorrer dos últimos anos, houve aumento significativo nas internações e nos tratamentos decorrentes de complicações renais que resultaram, consequentemente, no aumento de pacientes sujeitos a diálise. A adenosina deaminase (ADA) atua como enzima mediadora na formação de algumas células de defesa do organismo, sendo, portanto, marcadora de processos inflamatórios.
Objetivos:
O objetivo deste trabalho foi avaliar biomarcadores da função renal e da ADA sérica de pacientes em hemodiálise
Materiais e métodos:
Amostras de sangue foram coletadas de 80 pacientes – 40 mulheres e 40 homens – entre 19 e 60 anos, antes e após a realização da hemodiálise.
Resultados:
Houve diferença significativa nas dosagens de creatinina, ureia e ADA no pré e pós-hemodiálise (p < 0,0001). Observou-se aumento significativo da ADA no pós-hemodiálise independentemente do sexo, no entanto houve aumento considerável nos homens.
Conclusão:
Os resultados mostraram redução nos parâmetros de ureia e creatinina, evidenciando o propósito principal da hemodiálise. Por meio deste estudo, sugere-se que a determinação da atividade da ADA pode ser utilizada para monitorar o processo inflamatório de pacientes em hemodiálise, contudo estudos mais amplos e específicos são necessários para mostrar a eficiência da dosagem de ADA sérica como marcador inflamatório para pacientes com doença renal crônica.
Unitermos:
adenosina deaminase; hemodiálise; ureia; creatinina; renal