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Febre amarela: diagnóstico laboratorial e manifestações clínicas

RESUMO

A febre amarela é uma doença infecciosa de evolução aguda, a princípio não contagiosa, transmitida por um vírus do ácido ribonucleico (RNA) que pertence à família Flaviviridae. No período de dezembro de 2016 a 17 de março de 2017, foram notificados ao Ministério da Saúde, 1.561 casos suspeitos de febre amarela silvestre no Brasil. Destes, 850 (54, 8%) permanecem em investigação; 448 (28, 7%) foram confirmados e 263 (16, 9%), descartados. Do total dos casos notificados, 264 evoluíram para óbito, sendo 144 (54, 5%) confirmados para a doença; 110 (41, 7%) em investigação e 10 (3, 8%), descartados. A taxa de letalidade entre os casos confirmados foi de 32, 2%. O diagnóstico específico para determinação da etiologia da infecção pode ser feito por meio da demonstração da resposta humoral dos anticorpos, do isolamento do vírus ou do estudo histopatológico do fígado. Apenas mediante o diagnóstico laboratorial precoce e o abastecimento de dados epidemiológicos é que governo e organizações cooperativas poderão estabelecer políticas públicas de combate a futuras epidemias da doença, bem como campanhas de conscientização social.

Unitermos:
febre amarela; sinais e sintomas; diagnóstico clínico; diagnóstico diferencial

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