Resumo
Introdução:
Uma nova classificação para glomerulonefrite membranoproliferativa foi proposta na literatura. O objetivo deste estudo foi comparar os achados clínicos, bioquímicos, etiológicos e da biópsia renal desses pacientes agrupados por imunofluorescência, conforme proposto pela nova classificação.
Métodos:
Pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa comprovada por biópsia renal, não relacionada ao lúpus eritematoso sistêmico, diagnosticados entre 1999 e 2014. Os pacientes foram divididos de acordo com a imunofluorescência: grupo positivo por imunoglobulina, grupo positivo por C3 apenas e grupo com imunofluorescência negativa.
Resultados:
avaliamos 92 pacientes, a maioria dos quais estava no grupo de imunoglobulina positiva. Doenças infecciosas, o vírus da hepatite C e a esquistossomose, foram as etiologias mais frequentes. Um grupo com imunofluorescência negativa apresentou maior comprometimento vascular na biópsia renal quando comparado com os outros grupos.
Conclusões:
a única diferença entre os grupos foi o maior envolvimento vascular na biópsia renal no grupo de imunofluorescência negativa. Esta nova classificação foi satisfatória para a descoberta de etiologia em uma parte dos casos.
Palavras-chave:
epidemiologia; glomerulonefrite, membranoproliferativa; palavra; microscopia, fluorescência; proteínas do sistema complementar