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Metal corrosion in polychrome baroque lead sculptures: a case study

Esculturas policromadas de Pb do Museu do Oratório em Ouro Preto (Minas Gerais, Brasil), expostas em um mostruário de vidro foram severamente degradadas. Os produtos de corrosão foram analisados por difratometria de raios X (XRD), espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (SEM), fluorescência de raios X por dispersão de energia (EDX) e microscopia Raman, e constatou-se a formação majoritária de carbonatos e formiatos de Pb. Embora carbonatos sejam comuns na corrosão atmosférica de Pb, formiatos podem ser formados tanto pela ação de ácido fórmico quanto de formaldeído, sendo sua origem um ponto importante a ser investigado. Simulações ambientais com tiras de Pb expostas a possíveis fontes desses compostos orgânicos voláteis possibilitaram concluir que o processo de degradação foi causado principalmente pelo processo de cura da tinta utilizada na base do mostruário. Contudo, produtos de limpeza, que podem conter formaldeído como conservante, mostraram-se potencialmente capazes de causar danos a objetos de chumbo, acelerando sua corrosão.


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