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Movimentos mandibulares em crianças portadoras ou não de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a amplitude dos movimentos mandibulares em crianças portadoras ou não de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular. A amostra consistiu de 99 crianças entre 3 e 5 anos distribuídas em 2 grupos: I - Ausência de sinais e sintomas de DTM (25 meninas/40 meninos) II - Presença de sinais e sintomas de DTM (16 meninas/18 meninos). Os sintomas foram avaliados através de um questionário respondido pelos pais ou responsáveis das crianças. Os sinais clínicos foram avaliados através de exame intra e extra-oral por dois examinadores calibrados. Os movimentos de abertura máxima e lateralidade direita e esquerda foram mensurados com o auxílio de um paquímetro digital. Para o movimento de protrusão foi utilizada régua milimetrada. A média e o desvio padrão para abertura bucal máxima para o grupo I foi de 40,82mm±4,18 e para o grupo II 40,46mm±6,66. Os valores encontrados para a lateralidade esquerda foram 6,96mm±1,66 para o grupo I e 6,74mm±1,55 para o grupo II e, para a direita, foram 6,46mm±1,53 e de 6,74mm±1,77, respectivamente. Durante a protrusão foram encontrados valores de 5,67mm±1,76 para o grupo I e 6,12mm±1,92 para grupo II. Pode-se concluir que na amostra avaliada a amplitude dos movimentos mandibulares não diferiu estatisticamente entre os grupos, bem como entre os gêneros. FAPESP Processo 96/0714-6.

Disfunção temporomandibular; Movimentos mandibulares; Crianças; Dentição decídua


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