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Polinização de Turnera subulata: abelhas exóticas ou nativas?

RESUMO

Este trabalho analisou visitantes florais de Turnera subulata Sm. (Turneraceae) em área antropizada na Bahia (Campus UEFS), com foco nos potenciais polinizadores, na produção de frutos e sementes e na influência dos fatores climáticos nesta interação. O estudo foi realizado durante seis meses em 2018 e 2019. Foram observados aspectos da biologia floral e comportamento do visitante. As flores de T. subulata duraram aproximadamente seis horas e durante este período foram expostas aos visitantes em diferentes intervalos para avaliar o pico de formação dos frutos. Os visitantes mais frequentes foram as abelhas Apis mellifera Linnaeus, 1758, Trigona sp., Augochlora sp. e Protomeliturga turnerae (Ducke, 1907). O pico de forrageamento ocorreu pela manhã, coincidindo com o momento de maior formação de frutos e sementes, e com o maior número de flores abertas. Tanto as abelhas exóticas quanto as nativas atuaram como potenciais polinizadores, sendo consideradas complementares no processo de polinização das flores.

PALAVRAS-CHAVE
Polinizador potencial; Protomeliturga turnerae; Apis mellifera; Trigona; Augochlora

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