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UMA VISÃO FILOSÓFICA DO SER: A VIDA DOS ANIMAIS E O CONTO “THE GLASS ABATTOIR”, DE JM COETZEE

A PHILOSOPHICAL VISION ABOUT BEING: THE LIVES OF ANIMALS AND THE SHORT STORY “THE GLASS ABATTOIR”, BY JM COETZEE

Resumo

Este artigo analisa “The glass abattoir”, um dos contos de Moral tales (COETZEE, no prelo b), entendido como uma sequência de A vida dos animais (COETZEE, 2003COETZEE, J. M. Contos morais [título provisório]. São Paulo: Companhia das Letras, no prelo a.), ambos escritos por JM Coetzee. Buscaremos compreender o movimento do autor na direção da ética em favor do direito à vida dos animais, questionando os códigos morais que justificam o consumo de carne. Coetzee transita pelo discurso filosófico em ambas as obras, refutando a existência de uma superioridade humana sobre esses animais. Em ambos os textos, a personagem principal é Elizabeth Costello, considerada alter ego de Coetzee. No conto, ela assume o inconformismo do autor com relação à forma que nós, indivíduos onívoros, tratamos os animais que comemos e estabelecemos um “equilíbrio ecológico” ao decidir quais, como e quando morrem. Mostramos que, em “The glass abattoir”, a personagem rompe com os discursos e planeja tornar fisicamente visível o que ocorre dentro dos abatedouros.

Palavras-chave
Direitos dos animais; JM Coetzee; Literatura

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