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A Saúde Coletiva e suas áreas: territórios ou aldeamentos?

Public health and its areas: territories or villagization?

La Salud Colectiva y sus áreas: ¿Territorios o asentamientos?

A progressiva conformação de áreas específicas de conhecimento e prática no interior do campo da Saúde Coletiva brasileira tem desafiado sua unidade e sua identidade enquanto tal. Como compreender o movimento centrífugo de diferenciação dessas áreas desde sua origem comum? Como resgatar uma identidade de campo e criar sinergias entre as áreas? O presente ensaio busca refletir sobre essas questões tomando por base aportes teórico-filosóficos da hermenêutica contemporânea (Gadamer, Ricoeur, Habermas). Critica-se a noção de territorialidade epistemológica e, recorrendo a uma identidade normativo-proposicional oriunda da facticidade do social na saúde, propõe-se a noção de “aldeamento” para (re)construir a unidade do campo em sua pluralidade, indicando-se alguns movimentos com potencial de estimular esse processo.

Palavras-chave
Saúde coletiva; Medicina social; Hermenêutica; Epistemologia


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