Exploratória e diagnóstico. |
A gente podia falar sobre os alimentos, caminhada. (I-1) O direito dos idosos que é importante. (I-2) |
Motivação e confiança com a nova proposta. |
Implementação das ações. |
Ah! Eu não sei desenhar! (I-3) Não consigo! (I-3) Eu não vou fazer desenho não! (I-4) Eu nunca pintei nada. (I-5) Pensei que iam falar de diabetes, olhar a pressão, a nutricionista ia falar! (I-4) |
Resistência com a nova proposta. |
Eu desenhei um gato, meu herói quando era menino, matava todos os ratos de casa, era muito rato. (I-6) Essa é a sapata (desenho) da minha casa. Eu que construí minha casa. Já construí muita casa nessa vida. (I-7) Eu desenhei um jardim, minha vida toda gostei de rosa, por isso me casei com uma rosa. (I-8) |
Senso de significado, liberdade, confiança e motivação. |
Lá em casa eu moro só, como só. (I-9) Na geladeira tem muita coisa ofensiva. (I-1) |
Dificuldades. |
Eu sei fazer cuscuz. Minha mãe fazia cuscuz do milho do roçado. (I-10) A manteiga, a coalhada a gente fazia só com o leite da vaca. Eu ainda faço. (I-11) |
Autonomia, independência, habilidades de enfrentamento. Passando à condição de formador do grupo, multiplicador e protagonista. |
Eu já deixei de ir pras festa por causa que eu tenho diabetes. (I-4) |
Compreensão do adoecimento e das implicações na vida. |
Diálogo Teatro do Oprimido Você não pode comer nada, o que você pode muito é caminhar, caminhar de manhã, de tarde, de noite (idoso no papel de profissional). (I-12) E eu vou morrer de fome é? E eu não gosto de caminhar” (idoso no papel de usuário). (I-13) Aí o problema é seu! (idoso no papel de profissional). (I-12) Como é que eu venho aqui, conto o meu problema e o senhor só diz que eu não posso comer, só posso caminhar (o idoso no papel de usuário). (I-13) É, você tem que caminhar pra maneirar esse corpo (idoso no papel de profissional). (I-12) E se eu sentir fome? (idoso no papel de usuário). (I-13) Ah! Se segure no veneno que nem cobra (idoso no papel de profissional conclui o atendimento). (I-12) |
Situações de opressão vivenciadas no cotidiano. Reprodução de relações verticalizadas. |
Eu toco sanfona, faz bem pra mim. Tô me exercitando, fazendo bem ao povo e para os idosos. (I-13) Essa é a primeira vez que eu tô dançando desde que meu marido morreu. Ele não me deixava dançar. Dancei muito quando era solteira. (I-14) No dia que mataram a cumade Margarida ficou tudo escuro, mexeram na energia da cidade. (I-15) |
Liberdade, decisão compartilhada, autonomia na tomada de decisão ao se unirem para formar uma banda de forró pé de serra na comunidade. Ação e reflexão para recriar sua própria história, da comunidade e da cidade, com base nas experiências vivenciadas. |
Ela podia ir logo pro hospital tratar dessa ferida. (I-11) Não adianta ela tratar a ferida se em casa ela não é bem tratada, tem que denunciar os filhos. (I-10) |
Habilidades de enfrentamento, decisão compartilhada. Autonomia na tomada de decisão. |
Avaliação. |
(...)Na idade que eu tô, resolvo tudo e assim vou levando enquanto tiver minha saúde até o dia que Deus quiser. (I-2) |
Socialização com formação de vínculos, ressignificar projetos de vida, estimular a autonomia e a independência. |