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Violência sexual contra mulheres por parceiro íntimo e desigualdade de gênero na voz dos profissionais da Atenção Primária à Saúde

Violencia sexual contra las mujeres por parte de la pareja íntima y desigualdad de género en la voz de los profesionales de la Atención Primaria de Salud

É difícil reconhecer o sexo forçado vivido nas relações sexuais no âmbito doméstico como violência. Há também uma imprecisão entre a violência, tal como no sexo forçado, e a desigualdade de gênero, como na aceitação do dever marital. Buscou-se compreender o que profissionais da Atenção Primária pensam sobre essas duas experiências, como interpretam relatos das mulheres e o que fazem sobre isso. Entrevistados, os profissionais dizem que sexo forçado ou sexo sem consentimento explícito são ambos violência, e assim devem ser nomeados. Agindo desse modo, eles pensam esclarecer suas pacientes acerca dos direitos das mulheres. No entanto, no dia a dia, nem todos o fazem e ninguém reconheceu ou nomeou a aceitação do dever marital como desigualdade de gênero. Conclui-se que, se a violência está presente como questão, sua distinção quanto à desigualdade de gênero ainda é um desafio.

Violência sexual; Saúde; Atenção primária; Desigualdade de gênero; Relacionamento conjugal


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