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Saúde mental e interseccionalidade entre estudantes em uma universidade pública brasileira

Salud mental e interseccionalidad entre estudiantes en una universidad pública brasileña

O sofrimento/transtorno mental tem potencial para afetar qualquer pessoa, visto que viver em coletividade produz iniquidades que podem atuar sobre o bem-estar. Sendo que a universidade integra a rotina de pessoas nessa condição, torna-se necessário analisar fenômenos que podem determinar sua organização, como a saúde e as desigualdades sociais. Nesse contexto, este estudo realiza uma análise entre saúde mental e a intersecção de eixos de opressão. Trata-se de estudo quantitativo e qualitativo com técnicas de entrevista e análise documental. Do total de 217 estudantes, foram excluídos 43 por documentação incompleta ou inacessível. Para as entrevistas, consideraram-se estudantes que declaram viver sob desigualdades. De 12 convidados, sete participaram das entrevistas. Os resultados apontam a interseccionalidade como ferramenta adequada para qualificar a análise da realidade de estudantes que vivenciam sofrimento/transtorno mental. Destacaram-se questões de gênero, orientação afetivo-sexual, pobreza, cor e estigmas sobre saúde mental.

Palavras-chave
Saúde mental; Universidade; Estudantes; Interseccionalidade


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