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Pessoas e paisagens na Royal Society de Londres: as ciências humanas e o imperialismo britânico (1860-1918)

O objetivo deste estudo foi determinar como setores intelectuais das ciências humanas embutidos na Royal Society of London justificaram a expansão imperialista britânica, desenvolvendo um conjunto de representações das sociedades, os ambientes e culturas, entre 1860 e 1918. O pressuposto principal deste trabalho é que o processo de expansão territorial e de influência do imperialismo colonial britânico foi legitimado a partir de setores da sociedade científica britânica, que construiu um corpo teórico e uma maneira de ver o não-europeu, assentados em valores científicos positivistas, com o objetivo de justificar e explicar o domínio britânico sobre outras terras, sociedades e culturas.

Imperialismo; Grã-Bretanha; Intelectuais; Sociedade Real de Londres


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