Resumo
O presente artigo focaliza a representação das viagens fluviais no Monumento às Monções e nas versões do brasão de Porto Feliz, concebidos nas décadas iniciais do século XX. O artigo analisa os elementos constitutivos de tais suportes como dimensões visuais e materiais do projeto de construção do mito bandeirante, utilizado como instrumento de legitimação da hegemonia paulista no cenário nacional naquele contexto, e desenvolvido no Museu Paulista, por meio do projeto decorativo e das exposições encetados por Afonso d’Escragnolle Taunay, diretor da instituição de 1917 a 1945.
Palavras-chave:
monções; monumento; brasão; Museu Paulista