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Limites da canção: a música brasileira segundo Mário de Andrade

Limits of the song: the Brazilian music according to Mário de Andrade

Resumo

O artigo aborda a reflexão sobre música brasileira realizada pelo polígrafo Mário de Andrade entre as décadas de 1920 e 1940. O musicólogo pregava o uso dos ritmos populares como base às composições modernas. No entanto, haveria que ter cuidado com o uso excessivo do documento folclórico, uma vez que o mesmo poderia redundar em produções aligeiradas, pastichos destinados ao comércio e ao entretenimento. A tarefa consistia em definir um padrão musical coletivo, que pudesse controlar o virtuosismo do artista moderno. As cantorias folclóricas garantiriam esse padrão. Em contrapartida, não se deveria abandonar os legados do desenvolvimento harmônico ocidental, senão que equacioná-los à rítmica popular. As fontes documentais aqui utilizadas são crônicas e ensaios que Mário de Andrade publicou entre fins dos anos 1920 e início da década de 1940, as quais encontram-se indicadas ao final do texto, nas referências bibliográficas.

Palavras-chave:
erudito; moderno; popular; música; Brasil.

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