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Novas fontes de resistência parcial à mancha bacteriana raça T2 de tomate para processamento

RESUMO

A mancha bacteriana do tomateiro é causada por quatro espécies de Xanthomonas, sendo Xanthomonas vesicatoria raça T2 a predominante no Uruguai. O manejo químico e cultural desta doença não tem sido suficiente para o seu controle; portanto, o melhoramento genético para gerar genótipos resistentes é uma estratégia importante que deve ser incluído para contribuir no manejo integrado desta doença. O objetivo do presente trabalho foi identificar fontes de resistência à mancha bacteriana foliar raça T2 do tomateiro para indústria. Doze genótipos foram avaliados no campo em 2010 e 2011. As plantas foram inoculadas com uma suspensão da bactéria (108 cfu/mL) aos 15 dias depois do transplante. O período de incubação, a severidade da doença e a percentagem dos frutos com sintomas foram determinados. Não houve diferença no período de incubação entre os genótipos. O genótipo 'Hawaii 7981' teve o menor valor de severidade nas folhas, seguido da cultivar 'Loica'. As linhagens (derivadas de 'Loica'), LB97, LB99, LB60 e LB76 e a cultivar 'Ohio 8245' tiveram um nível intermédio de severidade nas folhas, ao passo que 'H9997', 'Cuyano', LB85 e 'NUN6011' apresentaram severidades mais altas. As diferenças entre os genótipos no nível de severidade da doença foram consistentes entre os anos, porém, a incidência nos frutos foi mais variável. Junto à 'Hawaii7981', 'Loica' e 'Ohio 8245' foram identificados como novas fontes de resistência parcial à mancha bacteriana raça T2.

Palavras-chave:
Xanthomonas vesicatoria; Solanum lycopersicum; resistência quantitativa; resistência durável; melhoramento genético.

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