RESUMO
Objetivou-se introduzir o alelo Bush, de cultivares com hábito de crescimento tipo “moita”, em acessos de Cucurbita moschata e selecionar os melhores cruzamentos quanto ao potencial produtivo e ao formato de fruto padrão “menina brasileira” por meio da capacidade geral (CGC) e da capacidade específica (CEC) de combinação. Para determinar a CGC e a CEC foi realizada análise dialélica parcial. O grupo parental (grupo I) foi formado por duas cultivares tipo “moita”, enquanto o segundo grupo (grupo II) por cinco acessos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV, com alto potencial produtivo e formato de fruto “menina brasileira”. Foram avaliadas a produtividade (PROD), o formato de fruto (FORM), a taxa de crescimento até os 50 dias (CRESC) e o comprimento da rama principal aos 50 dias (COMP). Para CRESC e COMP, houve diferenças significativas apenas entre a CGC dos genitores do grupo I, onde destacou-se a cultivar Zapallo. Para as características PROD e FORM a análise dialélica mostrou-se eficiente no estudo dos efeitos de CGC. A cultivar Piramoita (grupo I) e os acessos BGH-4360 e BGH-5253 (grupo II) apresentaram valores positivos para CGC, o que indica que esses genitores possuem maior frequência de alelos favoráveis para essas duas características. Também houve significância nos efeitos da CEC, com destaque para o cruzamento Piramoita x BGH-4360, para a característica PROD, sendo essa, a combinação mais promissora e mais indicada para seguir no programa de melhoramento de abóboras.
Palavras-chave:
Cucurbita moschata; arquitetura de planta; tipo “moita”; recursos genéticos; melhoramento de hortaliças