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Reação de genótipos de melão ao crestamento gomoso e ao míldio

O crestamento gomoso do caule (Didymella bryoniae) e o míldio (Pseudoperonospora cubensis) estão entre as principais doenças do meloeiro (Cucumis melo) ocasionando redução da produtividade e da qualidade dos frutos. Apesar da importância dessas doenças, são poucos os trabalhos envolvendo a identificação de fontes de resistência a D. bryoniae e a P. cubensis no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de genótipos comerciais de melão a essas doenças. A partir da seleção de um isolado mais agressivo, foi estudada, em condições de casa de vegetação, a resistência de 86 genótipos de meloeiro à infecção por D. bryoniae no caule. Posteriormente, em condições de campo, foi avaliada a resistência conjunta de 28 genótipos ao crestamento gomoso e ao míldio. Em casa de vegetação, todos os 86 genótipos de meloeiro avaliados foram infectados e mostraram sintomas de crestamento no caule, quatro dias após a inoculação. Houve variação significativa nos níveis de resistência entre os genótipos avaliados. No campo, sob inóculo natural, os genótipos Taslaki e Sary Juliabi mostraram-se mais suscetíveis à infecção por D. bryoniae nas folhas, diferindo significativamente dos demais genótipos. Os menores níveis de suscetibilidade foram verificados nos genótipos Perlita Busle S1, Valenciano Elíptico, Glaver, MR1 e 2526. Na avaliação da resistência ao míldio, todos os genótipos foram considerados suscetíveis, embora tenham sido encontradas diferenças nos níveis de suscetibilidade.

Cucumis melo; Didymella bryoniae; Pseudoperonospora cubensis; resistência genética


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