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Crescimento de plantas de pimentão submetidas a tensões de água no solo e doses de silicato de potássio

RESUMO

O estresse hídrico compromete o crescimento vegetal. Indutores de resistência, como o silicato de potássio (K2SiO3) podem amenizar efeitos negativos desse estresse em Solanaceae, Capsicum annuum. A altura das plantas, diâmetro do caule e área foliar podem servir como indicadores da eficiência de pulverizações foliares com K2 SiO3 contra o estresse hídrico. O objetivo foi avaliar o crescimento do pimentão submetido ao estresse hídrico e doses de K2SiO3. O experimento foi conduzido em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas no espaço. Os tratamentos consistiram em quatro tensões de água no solo: 15 kPa (capacidade de campo), 25 (valor intermediário), 35 e 45 kPa (estresse hídrico) e três doses de silicato de potássio (0, 0,4 e 0,8 L 100 L-1 água) que age como indutor de resistência ao estresse hídrico. O indutor de resistência manteve maiores alturas da planta de pimentão, sob estresse hídrico (35 e 45 kPa) no estádio inicial [20 dias após o transplantio (DAT)]. Menores diâmetros foram observados aos 80 e 100 DAT com 35 e 45 kPa. Pulverizações com K2SiO3 mantiveram a área foliar das plantas de pimentão com maiores valores, mesmo sob condição de estresse. A tensão de água no solo, a partir de 35 kPa, limitou o crescimento das plantas de forma geral. As respostas de crescimento em Capsicum annuum ao K2SiO3, via pulverização foliar, variaram de acordo com a idade da planta, bem como do parâmetro de crescimento considerado.

Palavras-chave:
Capsicum annuum; Solanaceae; estresse hídrico; silício

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