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Somaclonal variation for disease resistance in wheat and production of dihaploids through wheat x maize hybrids

Sete cultivares de trigo possuindo certo nível de resistência a Bipolaris sorokiniana, Magnaporthe grisea, Xanthomonas campestris pv. undulosa (Xcu), foram usadas para variação somaclonal, a fim de induzir um nível maior de resistência. A freqüência de indução de calos variou entre 69,4 e 100 entre as cultivares, enquanto que, a freqüência de regeneração de plantas R1 variou entre 2,7 e 23,1, dependendo da cultivar. A variação para resistência entre as plantas de R2 foi observada para B. sorokiniana e M. grisea, mas não para Xcu. Procurou-se fixar as características de resistência dos somaclones (R3) através de hibridação com milho. A hibridação entre trigo e milho produziu 81 embriões zigotos. Um total de 11.624 flores de somaclones foram polinizadas, das quais 8,4% produziram embriões haplóides nos sete genótipos de trigo. A freqüência de produção de embriões haplóides variou entre 0 e 25. A freqüência de plantas haplóides totipotentes variou entre 0 e 66,6. A análise citológica de somaclones demonstrou um número cromossômico constante, conforme observado nos seus genótipos originais de trigos hexaplóides (2n = 6x = 42), enquanto que, as plantas haplóides demonstraram apenas metade dos cromossomos (n = 21). A produção de embriões híbridos e plantas haplóides e duplohaplóides foram afetadas pela concentração de 2,4-D, mas não pelo genótipo de trigo.


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