Enxertos de sete clones diferentes de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Müell. Arg.] foram plantados em quatro diferentes locais da região do planalto do Estado de São Paulo. Os clones em estudo, na sua maioria de origem asiática, e os locais selecionados representam as diferentes regiões de heveicultura do estado. O perímetro do caule foi obtido por seis anos consecutivos, antes do início da sangria para obtenção do látex. O número total de anéis de vasos laticíferos (lvr) e a espessura de casca (bt) foram analisados somente no sexto ano de idade. Os resultados das análises mostraram que os clones em Matão apresentaram as maiores médias para todos os caracteres estudados, com média geral de 35,26 cm para perímetro do caule, 11,30 unidades para lvr e 4,83 mm de espessura de casca aos seis anos. As interações do clone-local foram significativas. O perímetro do caule relativo ao primeiro ano de avaliação não foi eficiente para predizer o desempenho futuro do vigor dos clones no campo. A herdabilidade no sentido amplo no sexto ano de idade para perímetro, lvr e bt foi 0,16, 0,28 e 0,40 cm, respectivamente. As repetibilidades foram altas, com intervalos de 0,52 e 0,75 para todos os caracteres ao longo dos anos. Quando 28,0% dos clones foram selecionados, o ganho genético esperado para perímetro, lvr e bt foram 2,0, 7,0 e 15,0 por cento, respectivamente.
