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Terraços e suas relações com a incisão fluvial em grandes escarpamentos de margem passiva: aspectos genéticos e geocronológicos

Resumo

Terraços fluviais e seus tratos deposicionais são geoindicadores importantes de condições ambientais pretéritas e da evolução neoquaternária do relevo, e em regiões de grandes escarpamentos de margem passiva assumem diferentes vínculos genéticos. O presente artigo assume o objetivo de discutir causas geradoras dessas geoformas, empreendendo técnicas de análise faciológica e geocronológicas e atinando para os padrões gerais de ocorrência e distribuição, bem como para as particularidades, articulando as tipicidades regionais e os controles locais. Para tanto, foram realizadas datações por Luminescência Opticamente Estimulada (LOE) e análises de fácies em nove terraços fluviais, interpretadas integradamente a outros resultados cronológicos, obtendo-se idades compreendidas entre o Pleistoceno terminal e o Holoceno. Quanto aos vínculos genéticos, foram encontrados terraços gerados por captura fluvial, transposição de soleiras e entalhe vertical por soerguimento tectônico, resultados que ampliam o conhecimento acerca da organização sedimentar no domínio dos grandes escarpamentos, permitindo ainda a correlação com outros estudos regionais.

Palavras-chave:
Níveis deposicionais fluviais; Captura fluvial; Entalhe vertical; Controle neotectônico; Luminescência Opticamente Estimulada

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