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Traçando mapas: a teoria histórico-cultural e as contribuições para a pesquisa com crianças e suas espacialidades* * Grupo de Pesquisa e Estudos em Geografia da Infância (GRUPEGI/CNPq), Coordenado por Jader Janer Moreira Lopes.

Este texto busca fazer uma reflexão sobre as pesquisas sistematizadas no campo da infância, tendo como enfoque principal as estratégias de pesquisas “com crianças”. O recorte ao qual nos dedicamos são as relações que as crianças estabelecem com o meio, tendo como foco principal as suas espacialidades. A partir das contribuições de pesquisas que se aportam em estratégias de natureza qualitativas e fundamentadas nos aportes da teoria históricas cultural, elege-se o conceito de vivência (perejivanie) como mote em torno do qual nossos trabalhos são desenvolvidos. Para isso, traça-se, inicialmente, a origem da pesquisa com base em paradigmas positivistas e evidenciam-se alguns caminhos que buscaram romper com essa perspectiva: os postulados etnográficos de Malinovky e Boas; o Interacionismo simbólico, cujo precursor é George Herbert Mead; a Etnometodologia de Harold Garfinkel; as contribuições de Marx e os princípios estabelecidos por Vigotski e seus colaboradores.

crianças; vivências; espacialidades


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