Resumo
Introdução:
A atividade física regular é uma das principais formas de evitar a capacidade funcional comprometida e o ganho de massa muscular.
Objetivo:
investigar as diferenças na força muscular e na capacidade funcional de idosos praticantes de dois tipos de exercícios contra resistência.
Método:
estudo transversal, realizado com 80 idosos de ambos os sexos, sendo 40 praticantes de musculação e 40 praticantes de exercícios nas Academias da terceira idade (ATI) no município de Maringá, Paraná. Foi aplicado um questionário sociodemográfico, os testes Sentar e Levantar, Flexão de cotovelo, e os testes de capacidade funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino Americano para Maturidade (GDLAM). Os dados foram analisados pelos testes Shapiro-Wilk; “U” de Mann-Whitney e correlação de Spearman (p<0,05).
Resultados:
A maior proporção de idosas com nível bom para os testes levantar da posição sentada, levantar da cadeira e mover-se pela casa, e levantar da posição de decúbito dorsal, praticava musculação (p= 0,001). Os idosos praticantes de musculação apresentaram melhor força muscular de membros superiores e melhor capacidade funcional em todos os testes realizados (p<0,05). A força muscular está inversamente relacionada à capacidade funcional, ou seja, quanto melhor o resultado nos testes de força muscular de membros superiores e inferiores melhor a capacidade funcional do idoso praticante de musculação.
Conclusão:
De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que idosos praticantes de musculação possuem melhor força muscular de membros superiores e melhor capacidade funcional do que idosos praticantes de exercícios nas ATI.
Palavras-chave:
Envelhecimento; Atividade Motora; Músculos; Treinamento