Resumo
Introdução:
A hipertensão está entre os principais fatores primários para a causa de morte por doenças cardiovasculares. Dentre os tratamentos para hipertensão, o exercício físico tem se destacado. No entanto a adesão dos hipertensos à prática de exercícios físicos é baixa e, assim, estratégias como a reabilitação virtual podem ser benéficas, além de aumentarem a adesão.
Objetivo:
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de um programa de reabilitação cardiovascular virtual (RCV) sobre os níveis de pressão arterial, condicionamento físico e qualidade de vida de pacientes com hipertensão.
Métodos:
Trata-se de um ensaio clínico randomizado com 59 pacientes hipertensos, divididos em três grupos: reabilitação cardíaca convencional (RCC), RCV e controle (CO). Antes e após o período de intervenção os pacientes foram submetidos à avaliação de dados antropométricos (IMC, índice de massa corporal), dados vitais (PAS, pressão arterial sistólica; PAD, pressão arterial diastólica), qualidade de vida (questionário SF-36), força muscular respiratória (PImáx, pressão inspiratória máxima; PEmáx, pressão expiratória máxima) e capacidade funcional (TC6, teste de caminhada de seis minutos). Ambos os grupos RCV e RCC foram submetidos a treinamento aeróbio.
Resultados:
O protocolo de RCV aumentou a capacidade funcional (p < 0,001), a força muscular expiratória (p < 0,002) e a qualidade de vida em relação aos domínios limitação por aspectos físicos (p < 0,018) e emocionais (p < 0,019), aspectos sociais (p < 0,042) e saúde mental (p < 0,002) quando os valores basais e pós-intervenção foram comparados.
Conclusão:
O programa de RCV é uma estratégia de tratamento eficaz para melhorar a capacidade física e a qualidade de vida de pacientes com hipertensão.
Palavras-chave:
Hipertensão arterial; Reabilitação cardíaca; Exercício físico; Qualidade de via
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