Objetivo
Comparar os efeitos agudos de protocolos de alongamento dinâmico no desempenho isocinético do quadríceps e isquiotibiais em duas velocidades diferentes em homens adultos.
Metodologia
Participaram 14 sujeitos (21 ± 2,6 anos, 178 ± 0,4 cm; 73,2 ± 20,9 kg) avaliados através de um dinamômetro isocinético, antes e depois de seguir os protocolos de alongamento dinâmico de longa e curta duração e protocolo controle. Os resultados foram avaliados por uma análise de variância de duas fatores e teste post hoc de Scheffé ao nível de significância de 5%.
Resultados
Não houve diferença nas variáveis avaliadas em 180º/s após ADLD. A 60º/s, ADLD reduziu a força dos flexores do joelho na concêntrica e as fases excêntrica do movimento. O protocolo de controle reduziu a força dos flexores do joelho e aumentou a força dos extensores. A 60º/s, o trabalho dos flexores do joelho apresentou redução após ADLD. O protocolo controle reduziu trabalho dos flexores. O ângulo de pico de torque apresentou uma redução nos extensores e flexores após ADLD e ADCD.
Conclusão
O alongamento dinâmico não causou alteração no pico de torque, o que favorece uso em atividades que envolvam velocidade e força muscular . O alongamento antes de atividades físicas como corrida e esportes de alta intensidade pode ser benéfico por promover aumento da frequência cardíaca e da temperatura corporal. [K]
Exercício de alongamento muscular; Força muscular; Dinamômetro para força muscular
