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ANÁLISE DA ATIVIDADE EXTRATIVA DE VIROLA (Virola surinamensis (ROL.) WARB.) NO ESTUÁRIO AMAZÔNICO 1

FOREST EXPLORATION OF VIROLA SURINAMENSIS (ROL.) WARB. IN AMAZON ESTUARY

RESUMO

No estuário amazônico abrangendo Macapá (AP), Ilha de Gurupá (PA) e Ilha de Marajó (regiões de Melgaço e Breves- PA) foram aplicados questionários (n=65), entrevistas e levantamentos de campo para obter dados quantitativos do processo de extração. As áreas de exploração mais antigas (Breves, Ilha de Gurupá e Melgaço) apresentaram queda no volume de extração após 10 anos de atividade extrativa, enquanto houve aumento nas áreas de exploração mais recentes (Anajás). As áreas estudadas de várzea alta apresentaram menor volume comercial/ha (7m3/ha a 56,8 m3/ha) do que as áreas de várzea baixa e igapó (144,3 m3/ha). O número médio de árvores/ha foi maior na várzea baixa e igapó (265 árvores) do que na alta (10 a 17 árvores). A exploração na várzea alta foi extensiva, ocupando grandes áreas e na várzea baixa intensiva. O extrativismo manual pelo regime de convidado foi predominante, com baixo rendimento (10 toras/dia) em relação à exploração mecanizada com a utilização de equipamento motorizado-tartaruga (18 toras/dia). A renda familiar resultante da extração manual foi de US$ 1000/ano, com produção média de 55 m3/homem.

Palavras-chaves
virola; Virola surinamensis; extrativismo; amazônia

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