Lignificação da raque de <i>Couroupita guianensis</i> Aubl.

O objetivo deste estudo foi substanciar a possível influência da gravidade no teor da lignina em raque de Couroupita guianensis Aubl., visto que esta tem seu crescimento a favor da força gravitacional. Análise química, microespectroscopia e espectroscopia no infravermelho médio foram realizadas com apoio das imagens obtidas no microscópio óptico. O teor de lignina das raques foi 5,56%, composto por duas unidades siringil e guaiacil; este último mostrou-se predominante, indicando que a força da gravidade influenciou o processo de lignificação quando comparado com o teor de lignina da tronco principal de 17%.

Palavras-chave:
gravidade; lignina; espectroscopia no infravermelho.

Autoria

Monique de Moura Gurgel CORRESPONDENCE TO Monique de Moura Departamento de Produtos Florestais, Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, BR 465, Km 07, Seropédica, RJ, Brasil e-mail: monique_floresta@yahoo.com.br

Departamento de Produtos Florestais, Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroDepartamento de Produtos Florestais, Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ

Heber dos Santos Abreu

Gisely de Lima Oliveira

Carlos Henrique Rocha Gonçalves

Tatiana de Felice Elias

Juliana Bernardo Amodei

CORRESPONDENCE TO Monique de Moura Departamento de Produtos Florestais, Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, BR 465, Km 07, Seropédica, RJ, Brasil e-mail: monique_floresta@yahoo.com.br

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Figure 1
Disposition of the rachis of Couroupita guianensis Aubl. The studied areas are in highlight.

Figura 1
Disposição das raques de Couroupita guianensis Aubl. As áreas estudadas estão em destaque.

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Figure 2
Cross-sections of the rachis of Couroupita guianensis Aubl., stained with Safranin-O: a, c) Upper region or tension wood, b, d) Lower or opposing region to the tension wood.

Figura 2
Seções transversais das raques de Couroupita guianensis Aubl., coradas com Safranina-O: a,c) Região superior ou tecido de tensão, b, d) Região inferior ou oposta ao tecido de tensão.

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Figure 3
Cross-sections of the rachis of Couroupita guianensis Aubl. stained with Safranin-O/Astra Blue: a, c) Upper region or tension wood, b, d) Lower or opposing region to the tension wood.

Figura 3
Seções transversais das raques de Couroupita guianensis Aubl. coradas com Safranina-O/ Azul de Astra: a, c) Região superior ou tecido de tensão, b, d) Região inferior ou oposta ao tecido de tensão.

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Figure 4
Infrared spectra of (powder) woody material of the rachis of Couroupita guianensis Aubl., extracted with cyclohexane, ethyl acetate and methanol solvents. a) entire rachis, b) upper region near the trunk, c) upper region near the fruit, d) lower region near the trunk, e) lower region near the fruit.

Figura 4
Espectros no infravermelho do material na forma de pó da raque de Couroupita guianensis Aubl., extraída com ciclohexano, acetato de etila e metanol. a) Raque inteira, b) Região superior próxima ao tronco, c) Região superior próxima ao fruto, d) Região inferior próxima ao tronco, e) Região inferior próxima ao fruto.

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Figure 5
Photos and infrared spectra of the crosssection regions of the rachis of Couroupita guianensis Aubl. obtained with a microscope, a) Natural section of upper region, b) Natural section of lower region, c) Section treated with NaOH 1% of upper region, d) Section treated with NaOH 1% of lower region, e) Section treated with acetone of upper region, f) Section treated with acetone of lower region.

Figura 5
Fotos e espectros obtidos por infravermelho através de um microscópio nas regiões da seção transversal da raque de Couroupita guianensis Aubl., a) Corte ao natural da região superior, b) Corte ao natural da região inferior, c) Corte tratados com NaOH 1% da região superior, d) Corte tratados com NaOH 1% da região inferior, e) Cortes tratados com acetona da região superior, f) Cortes tratados com acetona da região inferior.

Figure 1 Disposition of the rachis of Couroupita guianensis Aubl. The studied areas are in highlight.
Figura 1 Disposição das raques de Couroupita guianensis Aubl. As áreas estudadas estão em destaque.

Figure 2 Cross-sections of the rachis of Couroupita guianensis Aubl., stained with Safranin-O: a, c) Upper region or tension wood, b, d) Lower or opposing region to the tension wood.
Figura 2 Seções transversais das raques de Couroupita guianensis Aubl., coradas com Safranina-O: a,c) Região superior ou tecido de tensão, b, d) Região inferior ou oposta ao tecido de tensão.

Figure 3 Cross-sections of the rachis of Couroupita guianensis Aubl. stained with Safranin-O/Astra Blue: a, c) Upper region or tension wood, b, d) Lower or opposing region to the tension wood.
Figura 3 Seções transversais das raques de Couroupita guianensis Aubl. coradas com Safranina-O/ Azul de Astra: a, c) Região superior ou tecido de tensão, b, d) Região inferior ou oposta ao tecido de tensão.

Figure 4 Infrared spectra of (powder) woody material of the rachis of Couroupita guianensis Aubl., extracted with cyclohexane, ethyl acetate and methanol solvents. a) entire rachis, b) upper region near the trunk, c) upper region near the fruit, d) lower region near the trunk, e) lower region near the fruit.
Figura 4 Espectros no infravermelho do material na forma de pó da raque de Couroupita guianensis Aubl., extraída com ciclohexano, acetato de etila e metanol. a) Raque inteira, b) Região superior próxima ao tronco, c) Região superior próxima ao fruto, d) Região inferior próxima ao tronco, e) Região inferior próxima ao fruto.

Figure 5 Photos and infrared spectra of the crosssection regions of the rachis of Couroupita guianensis Aubl. obtained with a microscope, a) Natural section of upper region, b) Natural section of lower region, c) Section treated with NaOH 1% of upper region, d) Section treated with NaOH 1% of lower region, e) Section treated with acetone of upper region, f) Section treated with acetone of lower region.
Figura 5 Fotos e espectros obtidos por infravermelho através de um microscópio nas regiões da seção transversal da raque de Couroupita guianensis Aubl., a) Corte ao natural da região superior, b) Corte ao natural da região inferior, c) Corte tratados com NaOH 1% da região superior, d) Corte tratados com NaOH 1% da região inferior, e) Cortes tratados com acetona da região superior, f) Cortes tratados com acetona da região inferior.

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