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Da responsabilidade ética do responder para que serve a escola1 1 Pesquisas realizadas com financiamento do CNPq e da FAPERJ.

RESUMO

Fomos instadas a essa discussão pela “perseguição” sofrida pela escola no momento de pandemia de Covid-19, perseguição esta à qual é nosso dever ético-político responder. Trata-se de um ensaio que pretende problematizar o servir da escola - que parece lhe conferir sentidos -, defendendo que tais sentidos só aparecem na relação com o outro que os constitui e que perturba, também, nossa própria subjetivação. A escola, como nome, só existe porque integra o todo vivido da experiência com o mundo e conosco e, portanto, não pode ser definida a priori ou por um servir. Na construção do texto fomos assombradas por conversas detonadas pela interpelação “para que serve a escola?”, vinda de professores e agentes administrativos da rede municipal de Educação da cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Do ponto de vista teórico, dialogamos principalmente com Judith Butler, Janet Miller e Gert Biesta, para defender que uma teoria pedagógica responsável ou responsiva precisa fazer qualquer ideal de escola vir acompanhado de sua desconstrução.

Palavras-chave:
Teoria de currículo; Escola; Subjetivação; Responsabilidade ética

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