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Características da adsorção de piridina sobre Au(111) e Au(210) estudadas por ajustes dos parâmetros de EIE

Neste trabalho são analisados alguns aspectos da aplicação da espectroscopia de impedância eletroquímica a estudos em interfaces eletrodo sólido/solução, na ausência de processos faradaicos. Para tanto foram utilizados foram utilizados eletrodos monocristalinos de ouro nas orientações cristalográficas (111) e (210) em contato com soluções aquosas contendo KF 10 mmol dm-3, como eletrólito suporte, e piridina em concentrações que variaram entre 0,01 e 4,6 mmol dm-3. Os resultados experimentais foram modelados com a utilização do programa EQUIVCRT, que utiliza métodos de mínimos quadrados não lineares, com a representação da região interfacial a partir de um circuito elétrico equivalente constituído de um resistor ligado em série a um elemento de fase constante. Os resultados obtidos através da modelagem foram então analisados em função da dependência dos parâmetros Y0 e n f, referentes ao elemento de fase constante, com o potencial no eletrodo, Foi observado que a adsorção da piridina é afetada de maneira significante pela orientação cristalográfica da superfície do eletrodo e que o grau de desvio do comportamento puramente capacitivo é preponderantemente de origem interfacial

piridina; ouro; Espectroscopia de Imitância Eletroquímica; dispersão de freqüência; capacitância da dupla camada elétrica


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