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Subjective facial analysis and its correlation with dental relationships

RESUMO

INTRODUÇÃO:

a análise facial subjetiva é um método diagnóstico que privilegia a avaliação morfológica da face; assim, o principal objetivo do presente trabalho foi comparar os diagnósticos faciais e dentários e investigar a correlação entre eles.

MÉTODOS:

a amostra consistiu de 151 crianças (7 a 13 anos de idade), sem nenhum tratamento ortodôntico prévio, analisadas por um ortodontista. Foram realizadas fotografias padronizadas extrabucais e intrabucais, para a classificação subjetiva dos Padrões Faciais e das relações dentárias segundo a classificação de Angle. Investigou-se a ocorrência de diferentes tipos de Padrões Faciais, em vistas frontal e de perfil; a relação entre os Padrões Faciais e as relações dentárias de Classe e, também, entre a má oclusão de mordida aberta anterior e o Padrão Face Longa.

RESULTADOS:

o Padrão Facial I (PF I) esteve presente em 64,24% das crianças; o PF II, em 21,29%; o PF III, em 6,62%; o PF Face Longa, em 5,96% e o PF Face Curta, em 1,99%. Observou-se concordância substancial entre a avaliação do PF na vista frontal e na de perfil, igual a 84% (Kappa = 0,69). Houve concordância entre a avaliação da relação dentária de Classe e do PF em 63% da amostra (Kappa = 0,27). O PF Face Longa não demonstrou maior prevalência da má oclusão de mordida aberta.

CONCLUSÃO:

os Padrões Faciais I e II foram os mais prevalentes em crianças, enquanto o menos prevalente foi o Padrão Face Curta. Verificou-se concordância significativa entre as análises faciais frontal e de perfil. Existe uma ligeira concordância entre o Padrão Facial e a relação sagital dentária. A mordida aberta anterior não se apresentou mais prevalente em nenhum tipo de Padrão Facial.

Palavras-chave:
Má oclusão; Diagnóstico; Ortodontia.

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