RESUMO
Franz Alexander Nissl realizou estudos sobre transtornos mentais e nervosos, como clínico, mas principalmente como patologista, provavelmente o mais importante de seu tempo. Ele reconheceu mudanças nas células gliais, elementos sangüíneos, vasos sangüíneos e tecido cerebral em geral, realizando-o por meio de um corante azul especial desenvolvida por ele mesmo - coloração de Nissl, ainda como estudante de medicina. No entanto, ele não aceitou a teoria do neurônio esclarecida pelos novos métodos de coloração desenvolvidos por Camillo Golgi e Santiago Ramón y Cajal. Nissl havia trabalhado com o crème de la crème da neuropsiquiatria alemã, como Alois Alzheimer, além de Emil Kraepelin, Korbinian Brodmann e Walther Spielmeyer. Ele se tornou (1904), o sucessor de Kraepelin como professor de psiquiatria e diretor da Clínica Psiquiátrica, em Heidelberg. Além disso, em 1918, um ano antes da morte de Nissl, Kraepelin o convidou para um cargo de pesquisador, como chefe do departamento de histopatologia da recém-fundada “Deutsche Forschungsanstalt fur Psychiatrie” do Instituto Max Planck de Psiquiatria, em Munique.
Palavras-chave:
Franz Nissl; neuropatologia; método de coloração; teoria do neurônio