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Uma crise sanitária e seus desdobramentos pela via da(s) linguagem(ns)

A health crisis and its unfoldings through language pathway(s)

A Associação de Linguística Aplicada do Brasil, ALAB, é a grande homenageada neste número temático da Revista D.E.L.T.A. Fundada em 26 de junho de 1990, por pesquisadores precursores da Linguística Aplicada (LA) no país, a entidade vem reunindo associados que investigam e examinam a linguagem em sua constituição e diversidade, bem como nas relações que estabelece com as práticas sociais que constitui e nas quais é constituída. Partindo do objetivo de construir/reconstruir um lócus acadêmico-científico dinâmico, instigador de estudos e reflexões na área da LA, como divulgado em seu site, a associação tem apoiado a criação e desenvolvimento de Programas de Pós-Graduação com essa especialidade, além de influenciar e incentivar a proposta de cursos e inclusão de disciplinas relacionadas à LA no Ensino Superior e em programas de formação de professores. Ao longo de sua existência, a ALAB tem fortalecido e divulgado pesquisas em diferentes nichos acadêmico-científicos por meio de iniciativas diversificadas, entre as quais se destacam seminários, colóquios, publicações de artigos, divulgação de livros produzidos ou organizados por linguistas aplicados, e principalmente, a realização do Congresso Brasileiro de Linguística Aplicada (CBLA), que se encaminha para a sua 13ª. edição. Nos dois últimos anos, de exceção e reclusão forçada pela pandemia do coronavírus, a associação tem se mostrado particularmente ativa e eficiente na aproximação de pesquisadores e estudiosos da linguagem, promovendo debates e eventos on-line que têm agregado linguistas aplicados de todas as regiões do Brasil, motivando-os à discussão e reflexão. A ALAB, hoje, congrega linguistas aplicados que compartilham uma área do conhecimento não apenas consolidada no país, mas também reconhecida e prestigiada no âmbito internacional.

Considerando a caracterização e atuação da ALAB, ao longo de uma existência e presença tão significativas, não haveria homenagem mais oportuna que a organização de uma coletânea que, reunindo objetos diferenciados de estudo e perspectivas de diversos linguistas aplicados, focalizasse a linguagem em um contexto e momento excepcionais e intrigantes, como o gerado por uma pandemia que, agora, vitimiza todos os continentes do planeta. Desde meados de 2020, a emergência dessa crise sanitária tem modificado nossas vidas e nossas relações, interpessoais e funcionais, em todos os sentidos, ocupando grande parte de nossa atenção e inquietação. As ambientações que fomos forçados a compartilhar e os procedimentos inusitados que fomos solicitados a realizar ou reinventar têm suscitado investigações e ponderações sobre os prováveis reflexos e influências da excepcionalidade, inesperada e avassaladora, na linguagem, com suas modalidades, usos e demandas de adequação.

Uma crise sanitária e seus desdobramentos pela via da(s) linguagem(ns) foi, por essa razão, o tema escolhido como fio condutor de todos os artigos componentes desta edição especial, uma vez que ainda nos encontramos sob o impacto de um momento de exceção, do qual desdobramentos múltiplos e tensões de várias naturezas têm emergido. Este período, aqui escrutinado por quem procura interpretá-lo e compreendê-lo pela via da(s) linguagem(ns), tem sido identificado como indicador de uma policrise planetária, tal a comoção que as restrições da área da saúde têm exercido em todos os campos da atividade humana que se transformou, procurando adequar-se à realidade emergente. Nesse contexto, percebemos que interações interpessoais e veiculação de informações, bem como práticas educativas, profissionais e sociais passaram a lançar mão de novos meios, dispositivos e formatos, popularizando suportes midiáticos para videoconferências e a exploração, convencional ou inovadora, tanto das redes sociais como de ambientes digitais de aprendizagem e comunicação. Os recursos tecnológicos, com plataformas, programas e aplicativos, antigos ou recentes, mais ou menos sofisticados, tornaram-se, simultânea e praticamente, sedes únicas e instrumentos mediadores de nossas ações, pois o distanciamento social se definiu e foi imposto como forma de garantir a sobrevivência humana. A convivência, síncrona e assíncrona, tornou-se mediada, ao mesmo tempo, pela palavra, pelo som e pela imagem que, associados em arranjos multimodais midiáticos, passaram a dominar a maior parte da comunicação, presente e emergente das atividades educacionais, laborais e de entretenimento.

Como as vias comunicativas sofreram alteração, é natural questionar se a linguagem, em suas modalidades, também sofreu transformações, ganhando diferentes nuances, formas de manifestação e características. Se o contexto e as práticas mudaram, é preciso não apenas investigar a repercussão que geraram sobre a(s) linguagem(ns), mas também problematizar o papel dessa(s) linguagem(ns) nas práticas emergentes dos ambientes midiatizados em uso. Nesse sentido, nunca se tornaram tão evidentes os discursos de ódio; o negacionismo no cenário político e econômico; a divulgação de fakes news sobre o vírus ainda pouco conhecido, sobre a viabilidade de um tratamento precoce e o potencial de imunização das vacinas; o crescimento da violência contra as minorias durante a pandemia. Além dessas repercussões, as práticas pedagógicas no ensino de línguas e na formação docente também foram impactadas e tiveram que se modificar e adequar seu modus operandi tradicional, procurando se reinventar para atender às novas condições ambientais comunicativas. Esses temas são objeto de discussão, interpretação e considerações nos artigos que compõem este número especial, que reúne trabalhos de linguistas aplicados, produzidos durante e sob o impacto de uma pandemia ainda carente de compreensão mais abrangente que, certamente, será atingida quando for possível um distanciamento da presente situação de exceção.

O artigo que abre as contribuições para este número especial, Por uma Linguística Aplicada antirracista: problematizações acerca de discursos silenciadores e de (re)existência da negritude, de autoria de Bruno Cesar Nunes de Andrade, Christine Siqueira Nicolaides e Vanessa Moreno Mota, leva em consideração o cenário pandêmico e os desafios trazidos tanto no âmbito individual, quanto no coletivo. Toma como foco as populações menos amparadas por políticas públicas, como a população negra, para analisar interações discursivas entre usuários do Facebook, ao verem a imagem de divulgação de um debate on-line acerca da representação negra em livros didáticos, postada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ). Concebendo a Linguística Aplicada como transformação social e partindo da noção de que a linguagem é (re-)construída nas práticas sociais, os autores analisam os discursos silenciadores da iniciativa que visou à promoção do debate racial na esfera educacional, bem como os discursos de valorização dessa prática.

O segundo artigo, Homo digitalis e as práticas de linguagem: do negacionismo ao “novo normal” na sociedade pandêmica, de Débora Hissa, discute a formação discursiva negacionista em curso no cenário político-econômico da pandemia, que se materializou em discursos concretos que atuam em redes sociais, criando instâncias de verdade, campos de realidade (Foucault, 1987) e, consequentemente, subjetividades. Para descrever a estratégia discursiva do negacionismo, a autora toma como base a ideia de desmediatização e spaminização (Han, 2017aHan, B. (2017a). Topologia da violência. São Paulo: Vozes. e 2018_____. (2018). No enxame: perspectivas do digital. São Paulo: Vozes.); de câmara de eco (Mounk, 2019Mounk, Y. (2019). O povo contra a democracia: por que a nossa liberdade corre perigo e como salvá-la. São Paulo: Companhia da Letras. ), de homo digitalis e “novo normal”, relacionando-as com a sociedade do desempenho (Han, 2017b_____. (2017b). Sociedade do cansaço. São Paulo: Vozes.). Além disso, a autora discute como os discursos negacionistas foram potencializados pelas Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) e subverteram a ideia de liberdade entendida como associal, autogerida, autocentrada, individualizada. Trazendo a noção de exotopia (Bakhtin, 2011Bakhtin, M. (2011). Estética da criação verbal. 6nd ed. São Paulo: Martins Fontes. ) para essa discussão, a autora a relaciona ao conceito de remediatização como uma exigência social no combate à infodemia.

Nessa mesma linha de pensamento, o artigo de Júlio Araújo e Marcos Randall Oliveira de Freitas, O Projeto de Lei 5595 e o discurso de ódio: a desconstrução da carreira docente no contexto pandêmico, aproxima-se de estudos sobre o fenômeno do discurso de ódio (Glucksmann, 2007Glucksmann, A. (2007). O Discurso do Ódio. Rio de Janeiro: Difel.) na internet, focalizando a desconstrução da carreira docente no Twitter e considerando que o ódio está cada vez mais enraizado e escancarado nas relações cotidianas na web e na vida off-line. Essa tendência tem aumentado nos últimos anos, em decorrência da democratização social e da influência do pensamento tradicional e conservador na política e, consequentemente, na sociedade. Para a construção e análise dos dados, os autores entrelaçaram a Análise do Discurso Crítica (Fairclough, 2001Fairclough, N. (2001). Discurso e Mudança Social. Brasília: Universidade de Brasília.) e a etnografia virtual (Hine, 2004Hine, C. (2004). Etnografía virtual. Nuevas Tecnologías y Sociedad. Barcelona: Editorial UOC.), na investigação dos processos sociodiscursivos engendrados no discurso de ódio aos professores, a partir de comentários feitos no Twitter sobre o Projeto de Lei 5595 (Brasil, 2020Brasil (2020). Câmara dos Deputados. Projeto de Lei no 5595, de 17 de junho de 2020. Reconhece a educação básica e a educação superior, em formato presencial, como serviços e atividades essenciais e estabelece diretrizes para o retorno seguro às aulas presenciais. Brasília: Câmara dos Deputados. https://www25.senado.leg.br/web/ atividade/materias/-/materia/148171. Acesso em: 7 ago. 2021.
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). Os resultados da pesquisa evidenciam, por um lado, que o fortalecimento do discurso de ódio à carreira docente é um mecanismo de silenciamento dos professores que estão empenhados na defesa dos direitos humanos e, por outro, que a produção, distribuição e consumo desse tipo de discurso pelas redes sociais é uma prática discursiva nociva, por incitar o mal ou por promover o ódio a determinados grupos sociais minorizados.

Com o intuito de compreender o modus operandi das notícias mentirosas nas redes sociais, o quarto artigo, Fake news em jogo: uma discussão epistemológica sobre o processo de produção e disseminação de (in)verdades em redes sociais, de autoria de Petrilson Pinheiro, tem como objetivo promover uma discussão epistemológica que busque compreender o processo de produção e disseminação de (in)verdades nas redes sociais. Para essa discussão, o autor parte de conceitos de “verdade” e de “regimes de verdade” (Foucault,1979Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal.), alinhando-os às noções psicossociais e culturais de percepção e imaginação (Sartre, 1996Sartre, J. P. (1996 [1940]). O imaginário: Psicologia fenomenológica da imaginação. São Paulo: Ática.; Kalantzis et al., 2020Kalantzis, M., Cope, B., Pinheiro, P. (2020). Letramentos. 1ª ed. Campinas: Editora Unicamp.). O autor também revisita e amplia a discussão sobre o conceito de “multissinóptico” (Pinheiro, 2014Pinheiro, P. (2014). A era do “multissinóptico”: que (novos) letramentos estão em jogo? Educação em Revista. Belo Horizonte, v. 30, n. 2, p. 137-160.), na tentativa de compreender a complexidade tecnológica e social das redes sociais na produção e disseminação de fake news. O autor finaliza o artigo apresentando algumas considerações sobre a possibilidade de uma educação crítica para lidar com informações que circulam nas redes sociais.

Os dois artigos seguintes, o quinto e o sexto, situam-se no âmbito da formação de professores e do ensino de línguas estrangeiras na modalidade on-line. O artigo Formação de professores no contexto pandêmico: reconfigurações do agir docente por alunos de graduação no estágio supervisionado no ensino remoto emergencial, de autoria de Regina Celi Mendes Pereira, Evandro Gonçalves Leite e Francisco Edson Gonçalves Leite, tematiza ações de formação docente, nomeadamente, o estágio supervisionado, no contexto do ensino remoto emergencial decorrente da pandemia do novo coronavírus. Para compreender como os alunos-estagiários (re-)configuram as (suas) práticas docentes no estágio supervisionado na modalidade remota emergencial, tanto na observação como na regência, os autores analisam cinco exemplares de relatórios de estágio de graduandos em Letras (Língua Inglesa), sob o foco da abordagem qualitativo-interpretativista e à luz de reflexões sobre o trabalho docente e seus elementos constitutivos, na perspectiva do Interacionismo Sociodiscursivo. Os resultados do estudo revelam os entraves na interação entre formadores, preceptores, estagiários e estudantes da Educação Básica, tanto devido à carência de recursos tecnológicos, quanto às dificuldades, de professores e estagiários, de construir meios e disponibilizar artefatos que possam se constituir instrumentos de aprendizagem.

No artigo seguinte, Interação colaborativa na graduação em língua francesa: uma experiência de educação online em tempos pandêmicos, a autora Maria del Carmen de la Torre Aranda apresenta e discute usos e práticas de linguagem que promoveram a participação e interação colaborativa entre estudantes de graduação na plataforma usada para a educação on-line. Nesse estudo, as práticas de aprendizagem, apoiadas nas noções de mediação pelo texto e de aprendizagem/interação colaborativa (Warschauer, 1997Warschauer, M. (1997). Computer-mediated collaborative learning: theory and practice. The Modern Language Journal, 81 (4), 470-481. Special Issue: Interaction, Collaboration, and Cooperation: Learning Languages and Preparing Language Teachers. https://doi.org/10.2307/328890. Acesso em: 22 jul. 2021.
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; Zourou, 2007Zourou, K. (2007). Paradigme(s) émergent(s) autour des apprentissages collectifs médiatisés en langues, Alsic, 10(2), 3-26. https://doi.org/10.4000/alsic.688. Acesso em: 4 ago. 2021.
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; Braga, 2013Braga, D. B. (2013). Ambientes digitais: Reflexões teóricas e práticas. São Paulo: Cortez. ), objetivaram proporcionar aprendizagem da e sobre a língua francesa, tomando como recurso textual de reflexão as narrativas construídas pelos estudantes em suas interações no ambiente digital, solicitadas no âmbito de uma disciplina de morfossintaxe do francês, na graduação em Letras/Francês, da Universidade de Brasília, em 2020, durante o período de ensino remoto decorrente da pandemia. As narrativas analisadas revelam que a educação on-line adotada não só favorece o enfoque pedagógico na negociação colaborativa de sentidos, mas também abre espaço para um trabalho crítico sobre a linguagem e os processos de elaboração de sentidos em ambientes on-line.

O sétimo artigo, de Claudiana Nogueira de Alencar, O amor de todo mundo, palavras-sementes para mudar o mundo: gramáticas de resistência e práticas terapêuticas de uso social da linguagem por coletivos culturais da periferia em tempos de crise sanitária, tem por objetivo a produção de uma gramática cultural de resistência, a partir da análise de práticas linguísticas de coletivos culturais da periferia de Fortaleza (CE), vivenciadas nas cartografias do Viva a Palavra, um programa de extensão comunitária e de educação popular, comprometido com o enfrentamento da violência por meio da valorização das formas de vida e práticas autogestionadas de arte e cultura das juventudes periféricas. Com base na geração de palavras-sementes e temas geradores, em uma pesquisa cartográfica, sob a perspectiva da pragmática cultural, foi possível analisar jogos de linguagem, como os círculos de cultura que, embora produzidos de forma remota, funcionam como práticas linguísticas terapêuticas, diante do sofrimento social, agravado pela pandemia. As análises, com base em conceitos de palavra-mundo de Paulo Freire, terapia da linguagem de Wittgenstein e os trabalhos de Veena Das sobre o sofrimento social e a gramática cultural, revelam os efeitos da violência nas socialidades dos coletivos periféricos e as práticas linguísticas de resistência à violência, na atual crise sanitária mundial.

Fechando as contribuições para este número, o artigo de Maximina M. Freire, O ensino remoto emergencial e a exigência imediata de letramento: reflexões sobre um tempo de exceção, considerando as bruscas mudanças originadas pela pandemia e seus impactos, faz uma reflexão sobre questionamentos e situações observadas, mas não estritamente equacionadas, durante o extenso período pandêmico. Partindo do concreto e do possível, as reflexões expostas interpretam o cenário digital emergencial, abordando repercussões motivadas pelo deslocamento territorial, explorando linguagens e letramento (multiletramentos e transletramento) e, sobretudo, propondo uma alternativa de expansão das habilidades de produção e compreensão textual para professores e alunos que, lidando com um contexto emergencial a princípio, mas resilientemente duradouro, já antecipam e, de alguma forma, se preparam para uma etapa pós-pandêmica.

As reflexões apresentadas nesta edição especial, compartilhadas por estudiosos da linguagem que assumiram um duplo desafio - de pesquisar e refletir sobre um período pandêmico e sombrio, ainda em curso, e de divulgar suas descobertas e considerações -, certamente contribuem, de um lado, para uma compreensão mais pontual a respeito do momento histórico que vivemos e, por outro, para o aprofundamento e fortalecimento de temáticas desenvolvidas no âmbito da Linguística Aplicada, celebradas no desempenho e comprometimento da ALAB. Desafio não menos importante assumiram os pareceristas que se associaram à proposta desta edição especial, não apenas por meio de suas leituras, mas especialmente, pelas sugestões que contribuíram para uma melhor apresentação das ideias contidas nos vários artigos que a compõem. Por fim, mas não menos importante, destaca-se a abertura dos editores da D.E.L.T.A. que, constantemente conectados à relevância de escrutinar os caminhos da linguagem, criaram espaço e oportunidade para que pudéssemos concretizar o desafio de comemorar, à altura da associação e da revista, os 30 anos da ALAB.

Referências

  • Bakhtin, M. (2011). Estética da criação verbal. 6nd ed. São Paulo: Martins Fontes.
  • Braga, D. B. (2013). Ambientes digitais: Reflexões teóricas e práticas. São Paulo: Cortez.
  • Brasil (2020). Câmara dos Deputados. Projeto de Lei no 5595, de 17 de junho de 2020. Reconhece a educação básica e a educação superior, em formato presencial, como serviços e atividades essenciais e estabelece diretrizes para o retorno seguro às aulas presenciais. Brasília: Câmara dos Deputados. https://www25.senado.leg.br/web/ atividade/materias/-/materia/148171 Acesso em: 7 ago. 2021.
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  • Fairclough, N. (2001). Discurso e Mudança Social. Brasília: Universidade de Brasília.
  • Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal.
  • Glucksmann, A. (2007). O Discurso do Ódio. Rio de Janeiro: Difel.
  • Han, B. (2017a). Topologia da violência. São Paulo: Vozes.
  • _____. (2017b). Sociedade do cansaço. São Paulo: Vozes.
  • _____. (2018). No enxame: perspectivas do digital. São Paulo: Vozes.
  • Hine, C. (2004). Etnografía virtual. Nuevas Tecnologías y Sociedad. Barcelona: Editorial UOC.
  • Kalantzis, M., Cope, B., Pinheiro, P. (2020). Letramentos. 1ª ed. Campinas: Editora Unicamp.
  • Mounk, Y. (2019). O povo contra a democracia: por que a nossa liberdade corre perigo e como salvá-la. São Paulo: Companhia da Letras.
  • Pinheiro, P. (2014). A era do “multissinóptico”: que (novos) letramentos estão em jogo? Educação em Revista. Belo Horizonte, v. 30, n. 2, p. 137-160.
  • Sartre, J. P. (1996 [1940]). O imaginário: Psicologia fenomenológica da imaginação. São Paulo: Ática.
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  • Zourou, K. (2007). Paradigme(s) émergent(s) autour des apprentissages collectifs médiatisés en langues, Alsic, 10(2), 3-26. https://doi.org/10.4000/alsic.688 Acesso em: 4 ago. 2021.
    » https://doi.org/10.4000/alsic.688

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Dez 2021
  • Data do Fascículo
    2021

Histórico

  • Recebido
    08 Nov 2021
  • Aceito
    09 Nov 2021
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