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Qualidade da própolis comercializada no mercado informal

O propósito desta pesquisa foi avaliar a qualidade da própolis produzida e comercializada informalmente no Estado de São Paulo através de análises físico-químicas dos extratos alcoólicos de própolis (EAP). Assim, foram analisadas 40 amostras de própolis in natura fornecidas por apicultores provenientes de 32 cidades. Os respectivos EAP foram elaborados na proporção de 30% (m/v) e as análises, realizadas segundo as normas presentes no Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Própolis. Avaliou-se também o pH de cada amostra de EAP. Com relação ao extrato seco, verificou-se que 80% das amostras enquadraram-se no mínimo estabelecido pela legislação brasileira. Para a propriedade oxidante, 67,5% dos EAP estavam abaixo do tempo máximo de oxidação permitido. Para a solubilidade ao acetato de chumbo, 97,5% das amostras apresentaram resultados positivos enquanto que nenhuma das amostras mostrou-se negativa para solubilidade ao hidróxido de sódio. Para o teor de flavonoides, 95% das amostras apresentaram valores condizentes com o mínimo permitido. Para os compostos fenólicos, todas as amostras estavam de acordo com a legislação. Com relação ao pH, este apresentou-se ligeiramente ácido. Portanto, pode-se concluir que a maioria dos EAP está condizente com a legislação brasileira, sugerindo que a própolis produzida pelos apicultores é de boa qualidade.

própolis; análises físico-químicas; inspeção; apicultores


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