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Perfil de ácidos graxos de polpa e castanhas de frutas Brasileiras

Frutas e castanhas das regiões Norte e Nordeste do Brasil foram coletadas para determinação da composição em ácidos graxos do óleo da polpa e da castanha. As espécies estudadas foram castanha-do-pará (Bertholletia excelsa H.B.K.), mucajá (Coumarigida M.), inajá (Maximilianamaripa D.), jenipapo (Genipa Americana L.) e buriti (Mauritia flexuosa L.). Os ésteres metílicos de ácidos graxos foram analisados por cromatografia gasosa com detector por ionização em chama (GC-FID). O ácido graxo majoritário da castanha-do-pará foi o 18:3n-3 (ácido α-linolênico). A castanha do buriti apresentou aproximadamente 23 vezes mais 18:3n-3 do que a polpa. A castanha do mucajá apresentou elevados teores de 12:0 (ácido láurico) e 16:0 (ácido palmítico), enquanto a polpa do mucajá mostrou níveis significativos de 18:2n-6 (ácido linoleico). Considerando o somatório de ácidos graxos poli-insaturados (PUFA), quase todas as frutas e castanhas analisadas apresentaram níveis bastante altos destes compostos. No que se refere à razão n-6/n-3, apenas a castanha-do-pará, a castanha de buriti, a polpa de inajá e a polpa de jenipapo corresponderam ao perfil desejado. Estas frutas e castanhas brasileiras podem ser de potencial interesse devido ao seu elevado valor nutritivo e teor de lipídios.

Bertholletia excelsa H.B.K.; Couma rigida M.; Maximiliana maripa D.; Genipa Americana L.; Mauritia flexuosa L.; ácidos graxos; GC-FID


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