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Comparação entre o conteúdo de fenólicos e capacidade antioxidante de sementes

O consumo frequente de nozes está associado a efeitos protetores contra doenças cardiovasculares. Além do alto teor de ácidos graxos insaturados, os compostos polifenólicos também parecem implicados nos efeitos promotores da saúde devido a suas propriedades antioxidantes. Desta forma, onze tipos de nozes/sementes, incluindo pinhão (Araucaria angustifolia) e castanha-do-pará (Bertholletia excelsa), típicos do Brasil, foram analisados em relação ao seu conteúdo de fenólicos, incluindo ácido elágico, tido como potente antimutagênico e anticancerígeno, e capacidade antioxidante dos extratos metanólicos. A capacidade antioxidante variou cem vezes entre as diferentes amostras, de 1,2 a 120 mg equivalentes de Trolox.100 g-1 (b.u.). O ácido elágico total, determinado após hidrólise ácida dos elagitaninos e glicosídeos de ácido elágico, foi detectado em apenas 3 amostras. Os conteúdos de ácido elágico livre e total variaram de 0,37 a 41 e de 149 (castanha portuguesa) a 823 (nozes) mg.100 g-1 (b.u.), respectivamente. As amostras com os maiores teores de ácido elágico (nozes e pecans) também apresentaram os conteúdos de fenólicos totais e a capacidade de sequestro do radical DPPH mais elevados. O pinhão e a castanha-do-pará não apresentaram quantidades significativas de fenólicos nem elevada capacidade antioxidante.

capacidade antioxidante; ácido elágico; fenólicos; nozes; pinhão; castanha-do-pará


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