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Subestimativa da ingestão energética em amostra probabilística de adultos: o impacto do uso de equações específicas para taxa metabólica basal

O objetivo do presente estudo foi identificar a subestimativa da ingestão energética (IE) e estimar o impacto do uso de uma equação específica da população para a taxa metabólica basal (TMB), em amostra probabilística de adultos do Município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Uma amostra de 1.726 indivíduos da população adulta participou do estudo. Ingestão energética foi avaliada por um recordatório de 24 horas e IE/TMB foi calculada com TMB estimada pelas equações recomendadas e pelas equações específicas para a população. A média da IE foi 1.570,9 e 2.188,8kcal.dia-1 em mulheres e homens, respectivamente. A ingestão energética diminuiu com o aumento da idade em homens e mulheres. A taxa metabólica basal estimada pela equação brasileira foi significativamente menor do que os valores estimados pela equação recomendada para todas as idades, sexo e estado nutricional. Em geral, a subestimativa da IE foi encontrada em pelo menos 50% da população, maior em mulheres, e aumentou com o avanço da idade e índice de massa corporal (IMC). Os resultados confirmam que IE é subestimada, mesmo quando a TMB é estimada pelas equações da população específica.

Ingestão de Energia; Metabolismo Basal; Ingestão de Alimentos; Inquéritos sobre Dietas; Adultos


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