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Poluentes ambientais e internações devido a acidente vasculoencéfalico

Alguns dos efeitos da poluição ambiental na saúde humana são conhecidos, destacando aqueles nos sistemas respiratório e cardiovascular. Este trabalho tem por objetivo estimar esses efeitos na gênese das internações por acidente vasculoencefálico. Foi um estudo ecológico realizado com dados de internações da cidade de São José dos Campos, São Paulo, Brasil, relativos aos diagnósticos de acidente vascular cerebral, entre 1º de janeiro de 2007 e 30 de abril de 2008. Os poluentes estudados foram material particulado, dióxido de enxofre e ozônio. Utilizando-se de modelo linear generalizado da regressão de Poisson, foi possível identificar exposição ao material particulado, no mesmo dia, como associado à internação por acidente vasculoencefálico (RR = 1,013; IC95%: 1,001-1,025). O aumento de 10µg/m3 desse poluente aumenta o risco de internação em 12% (RR = 1,137; IC95%: 1,014-1,276). Assim, foi possível identificar o material particulado, no modelo multipoluente, como associado à internação por acidente vasculoencefálico numa cidade de porte médio, como São José dos Campos.

Poluição do Ar; Acidente Cerebral Vascular; Material Particulado; Dióxido de Enxofre; Ozônio


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